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Henry faria 5 anos hoje: ‘Meu presente de Deus’, diz pai

O pai divulgou um desabafo emocionado lembrando do aniversário do pequeno Henry. Hoje ele faria 5 anos de idade.
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Henry faria 5 anos hoje: 'Que orgulho de você, meu presente de Deus', diz pai Foto: Arquivo pessoal

Leniel Borel, pai do menino Henry Borel, divulgou um relato emocionado nas redes sociais recordando a última festa de aniversário do filho, que completaria cinco anos nesta segunda-feira (3). Henry foi morto no dia 8 de março. Na foto postada pelo pai, Henry aparece fantasiado do personagem Mario, famoso pela série de jogos de video game. Ele está diante de uma mesa decorada, com bolo, salgados e doces. “Ah, como era lindo te ver crescendo”, desabafou Leniel.

“Henry, hoje seria seu aniversário de 5 aninhos. Mais uma festa para comemorarmos juntos, sempre do jeitinho que você queria, com todos os personagens, bolos e brigadeiros que você gostava. Emocionante era ver sua alegria ao abrir os presentes. Que orgulho de você , meu presente de Deus! Ah, como era lindo te ver crescendo”, escreveu Leniel.

A última festa da criança foi comemorada na casa da família, uma cobertura no Recreio. Leniel e Monique Medeiros, a mãe do menino, que foi presa por suspeita de participação na morte do próprio filho, ainda estavam juntos. Os pais de Henry alugaram brinquedos e, por causa da pandemia, fizeram uma celebração restrita: uma festa só para os três.

O pai de Henry disse também que o dia “três de maio ficará eternizado”: “Nosso tempo juntos foi muito breve, mas sempre intenso, feliz e muito especial. Daria tudo o que tenho por mais um dia com você, por mais um abraço, mais um sorriso, ou apenas ouvir-te dizer: – Papai, te amo. 03 de maio ficará eternizado comigo, pois sei que estarás vivo em meu coração por todos os dias da minha vida!”, escreveu Leniel.

Vereador e mãe estão presos

O vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, e a mãe de Henry, Monique Medeiros da Costa e Silva, foram presos em suspeita pelo envolvimento na morte da criança e serão indiciados por tortura e homicídio qualificado. Os dois foram presos em Bangu, na Zona Oeste do Rio, por policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca). Após um mês de investigação, a polícia concluiu que o vereador agredia o enteado, e que a mãe da criança sabia disso — pelo menos desde o dia 12 de fevereiro.

De acordo com as investigações, Jairinho dava bandas, chutes e pancadas na cabeça do menino. Ele, Monique e a babá do menino teriam mentido quando disseram que a relação da família era harmoniosa. Jairinho e Monique foram encontrados na casa de uma assessora do vereador. Caso sejam condenados, eles podem ficar presos por até 30 anos.

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