Polícia

Homem é morto enquanto trabalhava para complementar renda

A vítima era pai de sete filhos e trabalhava para reforçar a renda da família

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Manaus (AM) – Um homem identificado como Paulo Renato Bitencourt da Silva, de 43 anos, foi assassinado a tiros na tarde desta sexta-feira (27). O crime aconteceu enquanto ele trabalhava na rua Lima, comunidade do Conjunto Cidadão XXI, etapa 1, bairro Nova Cidade, na zona norte de Manaus.

De acordo com familiares, Paulo era pai de 7 filhos e trabalhava como agente de portaria na Escola Municipal Júlio César, mas estava construindo um pequeno boxe na comunidade para reforçar a renda da família.

Testemunhas informaram que um carro preto passou pelo local e uma pessoa encapuzada atirou em Paulo Renato.

Vítima era pai de sete filhos

A mãe dele, Maglice Bittencourt da Silva, contou que o filho havia ligado para ela no dia anterior, dizendo que tinha conseguido um pedaço de terra cedido pelo presidente da comunidade para montar o comércio. Objetivo era complementar a renda para ajudar com as contas da família. A vítima deixa 7 filhos.

“Ele pediu minha ajuda para construir o boxe e eu comprei os materiais. Ontem ele começou a trabalhar, já colocou as colunas. Hoje, por volta das 15h, meu neto de 8 anos me ligou desesperado dizendo ‘vovó, mataram o papai’. Eu vim rápido, mas quando cheguei aqui ele já estava morto”, relatou a mãe.

A Polícia Civil por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), deve investigar a motivação e autoria do crime. O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML).

CONVERSOU COM A VÍTIMA ANTES

Outro caso com as mesmas características, foi registrado na cidade de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. Alef Moura, de 29 anos, porteiro do Colégio Estadual Constantino Catarino de Souza, foi morto a tiros na porta da escola, no dia 17 de abril.

O crime aconteceu por volta das 19h, na rua Porto Seguro, bairro Santa Cruz, e foi registrado por câmeras de segurança. As imagens mostram o momento em que um homem se aproxima do colégio e chama por Alef. Após alguns segundos de conversa, um disparo é feito à queima-roupa, atingindo o porteiro no tórax. O suspeito foge logo em seguida, a pé.

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