Um homem de 25 anos foi preso na manhã desta quarta-feira (23), por volta das 6h, por policiais civis da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), pelo crime de tortura e cárcere privado. Ele teria queimado as mãos, pés e barriga da própria filha, uma menina de três anos.
De acordo com a delegada Joyce Coelho, titular da Depca, o crime ocorreu no dia 7 deste mês, na casa onde o infrator morava com a família, situada no bairro Tarumã, zona oeste da capital. Segundo Coelho, na ocasião do crime, o infrator estava sozinho com os três filhos do casal, pois a companheira dele havia saído para trabalhar.
A titular da Depca relatou que o homem esquentou uma colher grande e queimou a criança, sob justificativa de que ela estava sendo desobediente. Joyce Coelho disse que quando a mãe da menina retornou para a casa, uma vizinha relatou ter escutado o choro da menina. Ao entrar na residência, a mãe da criança constatou a tortura.
Com medo de ser denunciado, o homem trancou todas as portas e manteve a mulher e as crianças sob cárcere privado na própria casa, por três dias. Após ser libertada, a mulher procurou atendimento hospitalar para a filha, no Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz, e posteriormente, foi transmitida para o Pronto Socorro da Criança.
Após os servidores da unidade hospitalar perceberem a gravidade da situação, acionaram a equipe da Depca. Quando a equipe da especializada chegou no lugar foi constatado o crime e, a partir disso, foi representado à Justiça o pedido de prisão em nome do infrator.
Prisão
A ordem judicial em nome do individuo foi expedida no dia 18 deste mês, pelo juiz George Hamilton Lins Barroso, no Plantão Criminal. O mandado de prisão foi cumprido na manhã desta quarta-feira (23), por volta das 6h, na casa dele, situada na Rua Baniua, Comunidade Parque das Tribos, bairro Tarumã, zona oeste da capital.
Procedimentos
O homem foi indiciado por tortura e cárcere privado. Ao término dos procedimentos ele será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde irá permanecer à disposição da Justiça.
Da Redação