A terceira dose da vacina contra a Covid-19 será aplicada, inicialmente, em idosos e profissionais da saúde, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga nesta quarta-feira (18). Queiroga informou que o ministério se planeja para quando as pesquisas científicas estiverem prontas e haver oferta de vacinas suficiente para a nova vacinação.
“Sabemos que os idosos têm um sistema imunológico comprometido e por isso eles são mais vulneráveis. Pessoas que tomaram duas doses da vacina podem adoecer com a Covid, inclusive ter formas graves da doença. Mas se compararmos os que vacinaram com duas doses e aqueles que não vacinaram, o benefício da vacina é inconteste. Precisamos de dados científicos, não vamos fazer isso baseado em opinião de especialista”, disse o ministro
A Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou em julho estudos de terceira dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer. Na época, a agencia informou que “ainda não havia estudos conclusivos sobre a necessidade” de mais uma aplicação dos imunizantes disponíveis no Brasil.
Imunizantes sob pesquisa
Pfizer: investiga os efeitos, a segurança e o benefício de uma dose de reforço da sua vacina.
AstraZeneca (nova versão): a farmacêutica desenvolveu uma nova versão da vacina que está em uso no país, buscando proteção contra a variante beta.
AstraZeneca (usada no país): avalia a segurança, a eficácia e a imunogenicidade de uma terceira dose da versão original da vacina da AstraZeneca (AZD1222).
CoronaVac: O objetivo é saber se a terceira dose aumenta a imunidade e a segurança dessa terceira dose.