Indígena é preso suspeito de estuprar primo de 8 anos no Amazonas

Criança estava jogando bola com amigos, quando o suspeito a pegou

Especial Publicitário

Manaus (AM) – Na segunda-feira (15), um crime chocante abalou a Comunidade São Conrado 2, localizada na Zona Rural de Tefé, no interior do Amazonas. Um indígena de 24 anos foi preso sob a acusação de estuprar seu próprio primo, uma criança de apenas 8 anos de idade.

Segundo informações fornecidas pela delegada Nathalia Oliveira, responsável pelo caso, o crime teve início quando a criança saiu de casa para se jogar bola com outras crianças em um campo de futebol local. Em determinado momento, a bola foi jogada para uma área mais afastada, próxima a uma árvore. Foi então que o menino, ao se aproximar para recuperar a bola, avistou seu primo se aproximando dele.

“O menino ficou assustado e se escondeu embaixo de uma mesa, mas ele o pegou, tapou sua boca e o levou para uma área distante na mata, onde tirou a roupa dele e consumou o abuso sexual. Após o fato, o autor pediu para que a vítima não contasse a ninguém o que havia ocorrido”, contou a delegada.

O desespero da criança veio à tona quando sua mãe foi buscá-lo no campo de futebol para o almoço e o encontrou chorando e tremendo. Ao ser questionado sobre o que havia acontecido, o menino revelou o abuso sexual cometido pelo próprio primo.

“De imediato, a mãe levou a criança a uma unidade de saúde da cidade e também comunicou à polícia sobre o fato criminoso. Durante escuta especial, o menino relatou, com clareza, que havia sido violentado sexualmente e afirmou que queria que o primo fosse preso”, informou Nathalia.

Após a constatação do abuso por meio de exame médico, a criança foi encaminhada ao Conselho Tutelar e ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) para receber o apoio interdisciplinar necessário diante do suposto estupro de vulnerável.

O suspeito foi localizado com o auxílio da Guarda Civil Municipal e conduzido à sede da Delegacia de Polícia de Tefé, onde teve sua prisão preventiva decretada. Agora, ele permanece à disposição do Poder Judiciário, aguardando as devidas providências legais.

Leia mais