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Joe Biden critica Bolsonaro e promete ‘reunir o mundo’ para proteger a Amazônia

Rival de Donald Trump na Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden cobrou uma ação mais efetiva de Jair Bolsonaro (Sem Partido) sobre a Amazônia
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Manaus – Joe Biden, candidato democrata na corrida pela Presidência do Estados Unidos, criticou o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) e afirmou que “vai reunir o mundo” caso não haja postura do Governo Federal sobre a preservação da Amazônia.

“O presidente Bolsonaro deve saber que se o Brasil deixar de ser um guardião responsável da Floresta Amazônica, minha administração reunirá o mundo para garantir que o meio ambiente seja protegido”, afirmou Biden ao site da publicação independente Americas Quarterly. As perguntas foram enviadas e respondidas pela campanha do democrata em março, mas publicadas em 29 de outubro.

Ele ainda ressalta que as queimadas passadas prejudicaram diversos países no mundo. “Os incêndios que varreram a Amazônia no verão passado foram devastadores e provocaram uma ação global para interromper a destruição e apoiar o reflorestamento antes que seja tarde demais”, disse.

A publicação ainda perguntou ao democrata se sua administração seria favorável a acordos de livre-comércio com países latino-americanos, especialmente com o Brasil. O candidato afirmou que qualquer negociação de pacto deverá garantir a criação de empregos nos Estados Unidos, proteção dos trabalhadores americanos e levar em conta as preocupações com o meio ambiente.

“Nossos atuais acordos de livre comércio na América Latina – e globalmente – devem ser implementados de forma justa para que criem empregos e garantam a prosperidade para ambas as partes”, disse.

Joe Biden chegou ainda a falar em levantar 20 bilhões de dólares para “salvar” a Floresta Amazônica, proposta que Bolsonaro qualificou de “lamentável” e “desastrosa”.

As eleições americanas acontecem nesta terça-feira, 3. Por conta da pandemia, ao menos 92 milhões de pessoas já votaram pelo correio ou com antecedência. Segundo a média das últimas pesquisas eleitorais elaborada pelo site RealClearPolitics, Biden lidera as intenções de voto em nível nacional com 50,9%, contra 44,4% do atual presidente Donald Trump.

Durante seu governo, Jair Bolsonaro aprofundou as relações do Brasil com os Estados Unidos. Parte dessa campanha de reaproximação baseou-se na proximidade de ideias e ideologias defendidas pelos dois governos.

A análise das consequências para o Brasil no cenário de vitória de Biden perpassa duas trilhas, uma ideológica e a outra pragmática. No Planalto, cogita-se que as estrelas da direita na constelação ministerial — Ernesto Araújo, no Itamaraty, e Ricardo Salles, no Meio Ambiente — sairiam enfraquecidas.

Com informações da Veja
Foto: Gage Skidmore/Flickr

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