Mesmo com a crise causada com a pandemia do novo coronavírus e que desestabilizou a economia em todo o país, o Amazonas registrou um número menor de extinção de empresas durante o período de março a maio, quando o pico da doença alcançou o maior nível no Estado.
De acordo com dados da Junta Comercial do Amazonas (JUCEA-AM), de março a maio foram solicitados 569 pedidos de extinção de empresas contra 692 no mesmo período do ano passado, ou seja, uma redução de mais de
Para o presidente do Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM) , Francisco de Assis Mourão Jr., esse número de extinção pode ser maior ainda com o retorno das atividades presenciais na Jucea. “Acredito que esses números devem subir pós-pandemia, pois muitas empresas não conseguiram pedir baixa na Junta durante a pandemia, mesmo os serviços sendo de forma online. E outras empresas por não estarem de posse da documentação necessária, pois os escritórios contábeis também ficaram fechados nesse período”. disse.
Quanto aos pedidos de abertura de empresa no período da pandemia do coronavírus, a Jucea registrou 1.172 pedidos, inferior aos números do mesmo período (março-maio) de 2019, que teve 1.490 solicitações.
No apurado de janeiro a maio de 2020, 2.199 empresas foram constituídas e 1.132 foram extintas. Já em 2019, analizando o mesmo período, os números de abertura foram de 2.346 constituições e 1.093 extinções de empresas.
Retorno de atividades
A Junta Comercial do Estado do Amazonas (Jucea) retoma, na próxima segunda-feira (29/06), o atendimento presencial em sua sede, em novo horário de funcionamento, das 8h às 14h. O retorno parcial das atividades presenciais acontece após a aprovação unânime da Resolução nº 001/2020 pelo Colegiado de Vogais da autarquia, na manhã desta quarta-feira (24/06).
