Brasil – Nesta terça-feira (23), a juíza federal Gabriela Hardt reassumiu a 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná, voltando também a ficar à frente da Operação Lava Jato. A retomada acontece por conta das férias e afastamento do juiz Eduardo Appio.
Appio foi afastado após uma investigação apontá-lo como suspeito de ter feito uma ligação com tons de ameaça a João Eduardo Barreto Malucelli, filho do desembargador federal Marcelo Malucelli. Com isso, Hardt assume e pode ficar efetivamente em caso das investigações avançarem.
Em 2019, ela condenou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso do sítio de Atibaia. A decisão foi anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Posteriormente, Gabriela Hardt foi substituta pelo ex-juiz Sergio Moro durante processos da operação. Ela também foi acusada de plagiar no processo uma sentença do agora senador.
Hardt é paranaense, tem 48 anos e cresceu em São Mateus do Sul, a 150 quilômetros de Curitiba. O pai dela trabalhava em uma unidade da Petrobras que fica na cidade. Formada em direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde o juiz Sérgio Moro dava aulas.
Em 2014, Gabriela Hardt foi nomeada juíza substituta na 13ª Vara Federal e assumia os trabalhos quando o juiz Sergio Moro saía de férias. m uma dessas ocasiões, em maio de 2018, mandou prender o ex-ministro José Dirceu, que na sequência conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).
Também naquele no ano de 2018, em novembro, foi ela quem assumiu o cargo à frente da 13ª Vara Federal de forma provisória quando o atual senador deixou a magistratura para virar ministro do governo Bolsonaro.
Já em 2023, Gabriela determinou a operação da Polícia Federal que investigava ameaças contra Moro vindas de uma facção. Nove pessoas foram presas.
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