Manaus – O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) negou pedido feito pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM) para que Alejandro Molina Valeiko, denunciado no processo que investiga o assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, retornasse à prisão.
A decisão foi divulgada nesta sexta-feira (4) e assinada por desembargadores do tribunal. Os magistrados entenderam que a decisão de primeira instância, no qual colocou Valeiko em prisão domiciliar, deve ser mantida pois ele “demonstrou estar cumprindo as medidas cautelares” impostas pela Justiça.
Além disso, os desembargadores também entenderam que não há motivo para pedir a prisão preventiva do filho da primeira-dama de Manaus, Elizabeth Valeiko.
Em pedido feito pelo MP-AM, o promotor de Justiça, Márcio Pereira Mello, justificou que a prisão domiciliar era um risco, mas os magistrados entenderam que a medida não deve ser revogada, pois o réu está cumprindo todas as medidas cautelares impostas.
O MP-AM também citou que Alejandro Valeiko rompeu a tornozeleira eletrônica para afirmar ter ocorrido descumprimento das medidas cautelares. Entretanto, a comunicou à Justiça que o equipamento rompeu de forma acidental, de acordo com Boletim de Ocorrência (B.O).
Flávio Rodrigues desapareceu no dia 30 de setembro após participar de uma festa em condomínio de luxo na Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus. O corpo do engenheiro foi encontrado em terreno baldio no dia seguinte.
Com isso, Valeiko passou a ser apontado como principal suspeito na morte de Flávio Rodrigues.
Foto: Divulgação
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