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Lençol sujo é encontrado na rota de fuga de Lázaro Barbosa

Peça foi recolhida para perícia. Cães farejadores estão no local, em Girassol (GO). Não há informações oficial sobre presença de Lázaro
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Um lençol sujo encontrado nesta terça-feira (22) na região de Girassol (GO), Entorno do DF, pode ser uma nova pista que leve a Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, há 14 dias foragido. A perícia vai avaliar se há vestígios de sangue na peça ou apenas sujeira de terra.

A força-tarefa que caça o suspeito de matar uma família no DF e balear outras quatro pessoas numa série de assaltos em chácaras no DF e em Goiás foi acionada pelos moradores e cães farejadores estão na área.

Não há cerco ao fugitivo neste momento, segundo o Metrópoles apurou, uma vez que ele não foi visto.

Desde que saiu do DF, Lázaro trocou tiros duas vezes com a polícia e também com um caseiro de uma chácara em Areia Branca, fazendo uma família refém.

No entanto, desde a quinta-feira passada (17), não há informações oficiais sobre a presença dele na região. Alguns moradores chegaram a relatar que Lázaro teria invadido casas, mas nada foi confirmado pela força-tarefa formada por policiais de Goiás e do Distrito Federal. Na BR-070, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) segue com os bloqueios e as revistas de veículos.

Rendição
Nesta terça, conforme revelou o Metrópoles, pessoas ligadas a Lázaro entraram em contato com um advogado criminalista do Distrito Federal para tentar intermediar a rendição do foragido à Polícia Civil do DF (PCDF).

Em entrevista exclusiva à reportagem, o criminalista assegurou que foi abordado por um grupo religioso que estaria auxiliando Lázaro. “Me especularam se eu tinha condições de garantir a integridade física dele”, afirmou o defensor, que pediu para não ser identificado.

O advogado não ficou com o caso, mas ressaltou que Lázaro poderia ter escapado do cerco policial, que conta com 270 agentes, e estaria escondido em outro município goiano.

Chacina
Lázaro é suspeito de matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. Ele ainda sequestrou Cleonice Marques de Andrade, 43 anos, esposa de Cláudio e mãe das outras vítimas. O crime ocorreu na madrugada de 9 de junho, no Incra 9, em Ceilândia.

O corpo de Cleonice foi encontrado dias depois, em um matagal. O cadáver estava sem roupa e com um corte nas nádegas, em uma zona de mata perto da BR-070.

A morte de Cleonice refletiu a crueldade de Lázaro Barbosa de Sousa, 32. O criminoso, autor da chacina que ainda tirou a vida do marido e dos dois filhos da mulher, permanece foragido há seis dias. Caçado por uma coalização de forças policiais, o maníaco arrancou uma das orelhas e executou Cleonice com um tiro na nuca.

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