Pesquisar
Close this search box.
[views count="1" print="0"]

Líder de PMs agiotas matou motorista de aplicativo após discussão, diz MP

O assassinato, motivado por um motivo banal, ocorreu durante o dia, à vista de testemunhas e câmeras, na manhã de 19 de setembro de 2018
Especial Publicitário
(Foto: Reprodução/Vídeo)

Brasil – O motorista de aplicativo Walter Gomes de Azevedo, de 38 anos, estava dirigindo ao longo da movimentada Avenida Filemon Gomes, em Fortaleza, quando, ao mudar de faixa, colidiu com uma motocicleta ocupada por um casal.

Logo após o acidente, Walter parou seu veículo para prestar assistência. No entanto, ele não sabia que o piloto da moto era um policial militar que estava de folga, considerado o líder de um grupo criminoso suspeito de envolvimento em empréstimos ilegais, venda de armas, tráfico de drogas e execuções.

Inicialmente, houve uma breve discussão entre o motorista e o casal envolvido no acidente com a Honda XRE, mas aparentemente todos estavam ilesos e a situação parecia ter sido resolvida. Walter retornou ao seu carro, um Onix prateado, e continuou seu trajeto. Contudo, poucos metros à frente, foi surpreendido novamente pelo casal na motocicleta.

O piloto da moto se aproximou do lado do motorista e disparou cerca de cinco tiros em direção a Walter, atingindo-o no peito e causando sua morte instantânea. O motorista deixou seus pais, esposa e três filhos, sendo o mais novo com 3 anos na época.

Além de seu trabalho como motorista, Walter também exercia atividades como padeiro e servente. Sendo filho único, era descrito por familiares como uma pessoa tranquila e trabalhadora. Ele morreu ainda preso ao cinto de segurança, sem chance de se defender.

O assassinato, motivado por um motivo banal, ocorreu durante o dia, à vista de testemunhas e câmeras, na manhã de 19 de setembro de 2018. No entanto, a possível resolução do caso só veio à tona agora, mais de cinco anos depois.

De acordo com as investigações do Ministério Público, o piloto na motocicleta que tirou a vida do motorista de aplicativo era o então soldado José Otaviano Silva Xavier, atualmente Cabo Xavier, também conhecido como Blade, que foi preso em 14 de novembro sob acusação de liderar um grupo criminoso composto por policiais e um guarda municipal.

Leia mais:

Receba notícias do Portal Tucumã no seu WhatsApp e fique bem informado!
CLIQUE AQUI: https://cutt.ly/96sGWrb

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário