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Líder do Comando Vermelho (CV) é julgado nesta quinta (26) no Amazonas

Esta é a quinta tentativa para realizar o julgamento. Os preparativos, pelo Judiciário, vêm acontecendo desde março deste ano.
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(Foto: Divulgação)

MANAUS (AM) – O julgamento dos réus Gelson Lima Carnaúba, Marcos Paulo da Cruz e Francisco Álvaro Pereira teve início nesta segunda-feira (26), com previsão de que a sessão se estenda por mais dois ou três dias.

O trio foi denunciado pelo Ministério Público do Amazonas ainda em maio de 2022, dia em que ocorreu uma rebelião, com 13 horas de duração e 11 mortes de detentos, além de um agente penitenciário, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim.

Em Fevereiro de 2007, 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus desmembrou o processo principal, determinando que os réus Elmar Libório Carneiro (vulgo Macaxeira), Gelson Lima Carnaúba, Marcos Paulo da Cruz (vulgo Goma) e Francisco Álvaro Pereira (vulgo Bicho do Mato) fossem levados a júri popular.

No dia 4 de abril de 2013, o réu Elmar Libório Carneiro (vulgo Macaxeira) foi condenado a 196 anos de prisão em regime fechado por participação na chacina do Compaj.

Esta é a quinta tentativa para realizar esse júri após a anulação do julgamento ocorrido em 2013. Em abril de 2013, Gelson Lima Carnaúba foi condenado a 196 anos de prisão em regime inicialmente fechado, mas após a defesa alegar quebra da incomunicabilidade dos jurados, a sentença foi anulada em Segunda Instância. O júri ainda foi pautado mais quatro vezes, antes do processo que foi retomado nesta segunda-feira.

Os preparativos começaram ainda em março deste ano, e de acordo com o juízo, são muitas ações a serem promovidas, principalmente porque um dos acusados, Gelson Carnaúba, está preso no presídio federal de Campo Grande. Logo, todas as datas agendadas precisam ser alinhadas também com a unidade prisional para que haja disponibilidade, já que o julgamento será realizado por videoconferência.

OUTROS RÉUS

Herly Costa Lima e Sérvulo Moreira Neto permaneceram foragidos durante a instrução do processo desmembrado. Herly foi preso no Estado de Rondônia em 11 de maio de 2021. Já, Sérvulo Moreira Neto está foragido com dois mandados de prisão em aberto.

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