Brasil – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou e orientou a seus ministros e a todo seu governo que não realizem nenhum ato, solenidade, discurso ou produzam material em memória dos 60 anos do golpe militar. Lula não quer gerar novas arestas com os militares e esse é um assunto ainda caro na caserna, mesmo sendo a atual geração das Forças Armadas outra em relação a daquele período. E ainda que parte dos oficiais embarcou numa tentativa de impedir a posse do petista, numa ação comandada por Jair Bolsonaro.
Lula está envolvido diretamente nessas tratativas para impedir manifestações no governo em alusão ao golpe de 1964. O Correio Braziliense apurou que, na tarde da última quinta-feira (7/3), o presidente tratou desse tema em conversa com o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, no Palácio do Planalto. Essa pasta tinha uma programação extensa prevista para lembrar a data, e que foi tema de reportagem do Correio em janeiro deste ano, porém que já está sendo toda revista diante do posicionamento do presidente.
O Palácio do Planalto informou que não iria comentar o tema. A assessoria do Ministério dos Direitos Humanos, por sua vez, negou que o encontro entre Almeida e Lula tenha ocorrido.
Evento
Em um evento do PL Mulher na Bahia neste sábado (9), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) lançou críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por não ter indicado mulheres para o Supremo Tribunal Federal (STF) quando duas vagas foram abertas na Corte no ano passado.
“Quanto descaso com a mulher, logo aquele persona non grata que diz que valoriza a mulher, mas já tirou mulheres de alto escalão e na oportunidade que teve de indicar mulheres para o STF, podia ter indicado Cristianas ou Flávias, indicou dois homens”, declarou, referindo-se às recomendações de Lula para Cristiano Zanin e Flávio Dino ao Supremo.
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