Manaus (AM) – Notícias falsas e discurso de ódio se tornaram armas estratégicas das campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do Jair Messias Bolsonaro (PL) na Justiça Eleitoral. Já que nçao existe uma previsão legal. Desde janeiro deste ano já foram contabilizadas mais de 30 ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Entre as ações estão acusações como criação e transmissão de fake news, dessas, 26 foram conduzidas contra Bolsonaro, seus aliados ou influenciadores simpatizantes. Entre as ações, 18 foram movidas pelo PT e partidos coligados e oito pelo PDT, partido de Ciro Gomes.
Já o Partido Liberal ingressou com sete ações contra Lula, sob acusações de discurso de ódio. O partido também ingressou com outras duas ações por difusão de notícias falsas, uma contra Gabriel Thomaz
Com menção a fake news, moveu duas ações. Uma é contra o empresário Gabriel Baggio Thomaz, que divulgou conteúdo criticando o governo de Bolsonaro no site do político, cujo domínio lhe pertencia.
A outra acusação foi direcionada a Lula e André Janones, deputado federal, que realizou e conduziu uma live intitulada “Urgente Ao Vivo: Você vai perder seu Auxílio!”, compartilhada por Lula em suas redes.
Nela, Janones afirma que o auxílio encontraria seu fim ao mês de dezembro. Reforçando o posicionamento do parlamentar, ao apresentar a proposta de Orçamento para o próximo ano o governo indicou a redução do benefício de R$ 600,00 para R$ 405,00. O projeto versa sobre retomada do valor inicial, porém não detalha a estratégia para tal.
Na última semana, a campanha de Lula enviou documento a redes sociais e propondo ações e soluções que combatem a disseminação de fake news e discursos violentos.
O TSE já julga conteúdos conhecidamente falsos contra o sistema eleitoral e veda “a divulgação ou compartilhamento de fatos sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados que atinja a integridade do processo eleitoral”.
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