Manaus (AM) – Nesta terça-feira (1º), o presidente estadual do PT e presidente regional da federação FeBrasil (composta pelo PT, PV e PC do B), deputado Sinésio Campos, comentou o resultado das eleições do último domingo (30), que consagraram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o executivo federal e o governador Wilson Lima (UB) como governador reeleito do estado.
Questionado pelo Portal Tucumã se o fato de Wilson não ter apoiado Lula à presidência poderia influenciar nos investimentos federais no Amazonas, Sinésio afirmou que o futuro presidente vai priorizar o diálogo com todos e que com o Amazonas não será diferente.
”Eu vejo que não terá dúvida que o presidente Lula vai se reunir com os governadores que o apoiaram e com os que não o apoiaram. Na fala dele próprio ele disse que não foi eleito para governar para o PT ou apenas para quem o elegeu, mas sim foi eleito para governar para o povo brasileiro”.
”É democracia, tem que respeitar”
O presidente estadual da sigla, que voltará ao poder em 2023, disse que decisão democrática é pra ser respeitada e não questionada.
”A maioria quis e votou no presidente Lula. Agora nós temos um presidente eleito e tem que ser respeitada essa decisão da maioria. Não tem terceiro turno, quando terminam as eleições se desarmam os palanques, eu creio que o momento de debater, de fazer com que a sociedade soubesse das propostas isso já acabou, não tem terceiro turno”.
Campos disse que está preocupado com o clima de tensão instaurado pelos bolsonaristas e pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) após a derrota desde segundo turno. ”Me preocupa muito levar para a população esse sentimento de desrespeitar a democracia”, e completou afirmando que a eleição de Lula será benéfica para o estado e para a região como um todo.
”Todo mundo acompanhou as eleições limpas aqui do Brasil. Eu vejo que foi uma eleição segura, a urna eletrônica é eficaz e principalmente desejar que Amazonas e a Amazônia possam ter um olhar diferenciado, manutenção da Zona Franca de Manaus a conversação da Amazônia com sustentabilidade […] as populações que vivem aqui precisam ter uma olhar diferente do [Palácio do] Planalto coisa que não acontecia”, ponderou.
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