São Paulo (SP) – O ex-presidente Lula, investigado na Operação Lava Jato, pediu à Justiça o bloqueio dos bens da Metha, empresa sucessora da OAS Empreendimentos, para reaver o pagamento das parcelas do apartamento no Condomínio Solaris que foi pivô do processo pelo qual o petista foi indiciado.
Em 2021, a empresa que antecedia a Metha foi condenada em segunda instância junto da Bancoop, antiga dona do Solaris, a pagar o valor de R$ 815 mil a Lula. Valor que faz alusão às parcelas quitadas pelo ex-presidente e pela sua ex-mulher Marisa Letícia.
O bloqueio da atual empresa foi pedido após a Justiça encontrar as contas da OAS Empreendimentos esvaziadas. Até então, a Metha não se defendeu, mas a própria OAS empreendimentos pediu para que os bens da nova gestora não fossem bloqueados.
O ex-presidente agora busca uma forma de executar sentença que impôs à empresa a restituição dos valores, mas ainda não obteve uma decisão oficial sobre o pedido.
RELEMBRE O CASO
Lula foi preso em abril de 2018 acusado de ter recebido propina do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, que teria lhe oferecido um triplex na cobertura do condomínio Solaris, no Guarujá (SP), e obras de melhoria equivalentes ao valor de R$ 1,1 milhão.
A condenação era de 9 anos e 6 meses, e chegou a ser aumentada para 12 anos e 1 mês de prisão, mas foi anulada pelo Supremo Tribunal Federal após condenações em segunda instância.
Na esfera criminal, Lula foi acusado de parar de pagar as parcelas após o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro ter oferecido, em seu lugar, um triplex na cobertura do mesmo edifício e obras de melhoria como forma de propina. O petista chegou a ser condenado e preso nesta ação. O caso foi anulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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