BRASIL – Um projeto social torna o trabalho de maternidade digno de uma profissão, com carteira assinada e tudo. Trocar fraldas, acompanhar consultas médicas, ajudar nas lições de casa e educar podem, sim, ser remunerados como uma atividade formal, são conhecidas como “mãe social”.
A iniciativa é da Instituição Aldeias Infantis SOS, que apresenta diversos pontos na cidade de Poá, em São Paulo, funcionando como “casas-lar”, onde cerca de 10 crianças e cada mãe fica responsável por cuidar da sua família, como uma profissional contratada como “mãe social”.
O projeto atende apenas menores de 18 anos, crianças e adolescentes, meninos e menos, convivem todos com suas mães sociais. Irmãos biológicos são mantidos juntos e mesmo após completarem a maior idade o contato costuma ser mantido com as profissionais.
Ao todo, a instituição Aldeias Infantis SOS conta com 152 mães sociais. O coordenador de Recursos Humanos da organização, Wanderley Marcondes, explica que o cargo é CLT, registrado na carteira de trabalho e com todos os direitos trabalhistas garantidos.
Os principais critérios para ser mãe social são:
- ser solteira, viúva ou divorciada;
- ter disponibilidade para morar nas casas lares do instituto;
- atuar em horário é intermitente (com folga de 36h por semana).
“As candidatas passam por um processo seletivo rigoroso. Sendo aprovadas, elas passam por um período de formação com conteúdos teóricos e práticos sobre cuidados infantis. A candidata entra como mãe substituta, sempre acompanhada pela mãe social mais experiente, para que ela aprenda a lidar com a dinâmica da casa”, disse o coordenador.
Leia mais:
Receba notícias do Portal Tucumã no seu WhatsApp e fique bem informado! CLIQUE AQUI: https://cutt.ly/D7QIRQn