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Mandetta admite possível candidatura a presidente em 2022

Em agosto, o ex-ministro deve lançar um livro sobre a sua experiência como ministro da Saúde em meio à epidemia do novo coronavírus. Ele diz que pretende colocar o livro embaixo do braço e viajar pelo Brasil
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Mandetta
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O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), admitiu uma possível candidatura à presidência da República em 2022, daqui a dois anos. A informação foi dada durante entrevista ao Programa Ponto a Ponto, do canal BandNews TV, comandado pelo cientista político Antônio Lavareda e pela colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo.

Durante a entrevista Mandetta disse que em 2022 deverá estar lutando por suas convicções e que aguarda o sinal positivo de seu partido, no caso o Democratas.

“Em 2022, eu vou estar em praça pública lutando por algo em que eu acredito. “Se o Democratas [o DEM, partido ao qual é filiado] acreditar na mesma coisa, eu vou. Se o Democratas achar que ele quer outra coisa, eu vou procurar o meu caminho. Eu vou achar o caminho. Como candidato, ou carregando o porta-estandarte do candidato em que eu acreditar. Mas que eu vou participar ativamente das eleições, eu vou”, seguiu Mandetta.

Indagado sobre o cargo ao qual o ex-ministro gostaria de concorrer nas eleições de 2022, Mandetta afirmou que nos majoritários. “A presidente, a vice-presidente”, disse.

O ex-ministro da Saúde descartou a possibilidade de se candidatar a deputado federal – ele já cumpriu dois mandatos na Câmara dos Deputados.

Ainda na entrevista, Mandetta falou sobre a polarização política no Brasil. “Em 2022, polarização, com certeza, não. Se a gente conseguir um grande acordo, um grande caminho pelo centro democrático – não por esse centro fisiológico aí que está fazendo essa nova base de sustentação [ao governo de Jair Bolsonaro]”, afirmou.

“Mas um centro bacana, que respeite as individualidades, que eu não tenha que decidir se o cara é gay, se o cara é hétero, se o cara é alto, se o cara é baixo. Você tem que respeitar as pessoas nas suas questões individuais”, continuou. “E promover a revolução de uma década. Porque essa, [de] 2010 a 2020, foi jogada na lata do lixo.”

Livro

Em agosto, o ex-ministro deve lançar um livro sobre a sua experiência como ministro da Saúde em meio à epidemia do novo coronavírus. Ele diz que pretende colocar o livro embaixo do braço e viajar pelo Brasil.

Demissão

Em abril, Mandetta foi demitido por Bolsonaro após destacar-se na gestão da pasta durante a pandemia. Eles passaram por um longo processo de embate antes da decisão do presidente.

Na época, Bolsonaro já ignorava orientações sanitárias e criticava medidas de distanciamento tomadas por prefeituras e governos estaduais, ao contrário de Mandetta, que defendia o isolamento social.

Elogios a Moro

O médico elogiou Sergio Moro quando o ex-ministro da Justiça deixou a pasta, uma semana depois de sua demissão. “O trabalho realizado sempre foi técnico. Durante a epidemia trabalhamos mais próximos, sempre pensando no bem comum. Parabéns pelo trabalho Ministro @SF_Moro. O país agradece! Outras lutas virão!”, escreveu em sua conta no Twitter.

Com informações Jornal de Brasília

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