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Marcelo Amil fala de sua saída do PMN e diz que não caminha ao lado de Amazonino

"Disseram que iam passar um trator em cima de mim", diz Marcelo Amil.
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Marcelo Amil
Marcelo Amil

O advogado Marcelo Amil e ex-presidente do Partido da Mobilização Nacional (PMN), falou na tarde desta quarta-feira (4), sobre sua saída da sigla, por não aceitar as pressões impostas pelo partido, na inclusão de aliados do ex-governador Amazonino Mendes.

“Desde janeiro eu já vinha recebendo pressão para conversar com o grupo do Amazonino, e eu dizia o Estatuto do PMN é socialista e o 2º parágrafo fala isso. A minha vida toda foi na esquerda combatendo essa turma que só sabe fazer política desse jeito, disse Amil.

Amil disse ainda, que até chegou a procurar o grupo de Amazonino, mas quando chegou foi informado de que a situação já tinha sido resolvida pela direção nacional e de que seria passado um “trator” sobre ele. “Eu continuei o trabalho na periferia, organizando os departamentos setoriais do partido e arregimentando pré-candidatos para o PMN. Pra minha surpresa fui dormir no sábado, e no domingo eu acordo com a notícia de que estava destituído”, falou Amil ao Portal Tucumã.

“Eu fiquei esperando o trator vir passar por cima de mim” falou Amil.

Marcelo Amil já havia divulgado seu nome como pré-candidato a prefeito de Manaus nas eleições deste ano, e diz estar consciente da decisão tomada. “Sou consciente que tive que fazer uma escolha, eu escolhi manter meus valores e não cedi as pressões, e infelizmente nem todos tiveram essa grandeza e o resultado Manaus está vendo”, ressalta.

Segundo Amil, não houve comunicado oficial pelo partido e que soube da notícia através de grupos de WhatsApp. “Fui consultar o site do TRE e constatei que realmente estava exonerado. Eu digeri nem tanto por “a não sou mais presidente do partido”, eu não tenho apego a cargo, mas por que o partido estava arrasado e aceitei o desafio, daí ajeitei a a casa e alguém decidiu dar outro rumo pra ela”, diz o advogado.

“Já que não conseguiram dobrar o Marcelo, arranjaram outro jeito”, disse.

No final, Amil citou Darcy Ribeiro para ilustrar a sua saída do PMN. ” Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui. Tentei salvar os índios, não consegui. Tentei fazer uma universidade séria e fracassei. Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei. Mas os fracassos são minhas vitórias. Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu.

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