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Marcelo Queiroga pede que pais vacinem crianças contra poliomielite

Ministro da Saúde afirma que é grande o desafio de não permitir que a poliomielite seja reintroduzida no País
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Foto: Breno Esaki/Agência Brasília

Brasília (DF) – O ministro Marcelo Queiroga apelou para que pais e responsáveis legais vacinem as crianças contra a poliomielite. O apelo foi nesse sábado (24), durante abertura semana em que o Sistema Único de Saúde (SUS) completa 32 anos.

“Agora nós temos um grande desafio, não permitir que a poliomielite seja reintroduzida no Brasil. Nós temos 15 milhões de crianças e nós precisamos que vocês nos ajudem para que possamos trazer os pais, os avós, para vacinar, pelo menos, 95% dessas crianças”, disse o ministro.

A vacinação e eliminação de doenças como a poliomielite estão entre as principais conquistas da história do SUS. 

O objetivo é reforçar as coberturas vacinais contra a pólio e outras doenças que podem ser prevenidas e evitar a reintrodução de vírus que já foram eliminados no Brasil. Para isso, o Ministério da Saúde prorrogou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação até o dia 30. Os imunizantes estão disponíveis nos mais de 40 mil pontos de vacinação do país.  

Para a vacinação contra a pólio, o público-alvo são as mais de 14,3 milhões de crianças menores de cinco anos de idade, sendo que as crianças menores de 1 ano deverão ser imunizadas conforme a situação vacinal para o esquema primário. As crianças de 1 a 4 anos deverão tomar uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses de Vacina Inativada Poliomielite (VIP) do esquema básico. Cerca de 6 milhões de doses já foram aplicadas no Brasil. 

Além da mobilização contra a poliomielite, o ato em Brasília conta com serviço de aferição de pressão, teste de diabetes, práticas integrativas, além de serviços de atendimento e encaminhamento médico, tudo gratuitamente. 

32 anos do SUS 

Há 32 anos, que foram celebrados na última segunda-feira (19), a saúde pública universal e igualitária para todos os brasileiros se tornou realidade com a instituição do Sistema Único de Saúde (SUS). O que antes era um serviço para poucos e de responsabilidade federal, passou a ser descentralizado e de gestão compartilhada entre União, estados e municípios. 

A Constituição Federal de 1988 consagrou a saúde como direito de todos e dever do Estado. Dois anos depois, em 1990, a Lei nº 8.080 regulamentou o Sistema Público de Saúde em todo território nacional. O SUS não é simplesmente um serviço médico-hospitalar. Também promove serviços como prevenção, vacinação e controle das doenças, além de atuar na assistência farmacêutica, educação, promoção e gestão da Saúde, garantindo cidadania, dignidade e direito à vida. 

 Socorro Gross, representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, destacou a importância do SUS a nível global. “O mundo vê e nós também, nas regiões das Américas, o SUS como um alicerce, um SUS solidário com os 10 países que fazem fronteira. Um SUS que, não só para o Brasil, mas vemos como um exemplo para o mundo”. 

Para que todos tenham assistência garantida, o SUS se baseia em três princípios. A universalização: em que a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e dever do Estado. Depois, a equidade. O objetivo desse princípio é diminuir desigualdades e garantir que todos tenham acesso aos mesmos serviços. Em terceiro, vem a integralidade, princípio que considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades.

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