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Marco Aurélio antecipa voto e diz que permitirá Bolsonaro depor por escrito

A antecipação do voto de Marco Aurélio foi feita nesta quinta-feira (24), mesmo a discussão sobre o caso estando marcada para começar no dia 2 de outubro
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Marco Aurélio
Marco Aurélio

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello disse que permitirá que o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) poderá depor por escrito no caso de suposta interferência política na Polícia Federal.

A antecipação do voto de Marco Aurélio foi feita nesta quinta-feira (24), mesmo a discussão sobre o caso estando marcada para começar no dia 2 de outubro.

O vice-decano se manifestou a favor de que Bolsonaro deponha por escrito, mesmo como investigado, acolhendo recurso apresentado pelo chefe do Executivo.

“Bem andaram, em data recente, na arte de interpretar, na arte de proceder e decidir processualmente, os ministros Luís Roberto Barroso e Luiz Edson Fachin, no que admitiram fosse o antecessor do atual Presidente da República, o presidente Michel Temer – e não por ser professor de Direito, mas por assim prever o Código de Processo Penal -, ouvido, também como investigado – delações de executivos da empresa JBS -, considerado não o privilégio – e dizia Ada Pellegrini Grover que todo privilégio é odioso -, por escrito. Em um Estado de Direito, é inadmissível o critério de dois pesos e duas medidas, sendo que o meio normativo é legítimo quando observado com impessoalidade absoluta”, escreveu o ministro em seu voto.

Nesta quarta, 23, Marco Aurélio decidiu enviar para o plenário virtual da Corte a decisão sobre como deve ser o depoimento de Jair Bolsonaro – se pessoalmente ou por escrito – no âmbito das investigações que apuram se o chefe do Executivo tentou interferir indevidamente na Polícia Federal. A decisão foi dada pelo vice-decano uma vez que o relator do caso, ministro Celso de Mello, está de licença médica até o dia 26 deste mês.

O plenário virtual do STF é uma ferramenta online que permite que os ministros analisem caso sem se reunirem pessoalmente ou por videoconferência. Os magistrados apenas depositam no sistema eletrônico seus votos escritos, sem debates – longe dos olhos da opinião pública e das transmissões ao vivo da TV Justiça.

Até a manifestação do plenário da Corte sobre como deve ser feito o depoimento de Bolsonaro aos investigadores, o inquérito aberto com base nas acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro está suspenso, também por determinação do vice-decano.

Com informações Terra

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