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Mauro Cid fica calado em oitiva da CPMI do 8 de janeiro

Embora Mauro Cid tenha se mantido em silêncio, a Comissão aprovou a quebra de sigilo telemático e financeiro do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
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Mauro Cid - CPMI - PF
(Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

Brasil – Esperado para falar sobre os atos de 8 de janeiro e da minuta de um possível golpe de Estado encontrada em seu celular, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) Mauro Cid chegou para depor na manhã desta terça-feira (11), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. No entanto, afirmou que passaria o tempo da oitiva em silêncio.

Com a farda do Exército, pelo fato de ser tenente-coronel da instituição, Cid abriu a oitiva falando de seu perfil e sobre a vinculação com o presidente Bolsonaro, afirmando que não foi indicado pelo ex-presidente e sim pelo próprio Exército e de suas funções enquanto no exercício do cargo.

Após isso, ele afirmou que não queria desrespeitar os presentes na audiência, mas que se manteria calado, usando da prerrogativa concedida a ele pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que permitia a presença do militar na CPMI, mas deixava livre a questão de se posicionar sobre o interrogatório.

“Sem qualquer intenção de desrespeitar vossas excelências e os trabalhos conduzidos por esta CPMI, considerando a minha inequívoca condição de investigado, por orientação da minha defesa e com base na ordem do habeas corpus concedido em meu favor pelo Supremo Tribunal Federal, farei uso ao meu direito constitucional ao silêncio. Agradeço a atenção de todos. Obrigado”, disse.

Todas as perguntas feitas pela relatora da CPMI, senadora Eliziene Gama (PSD) foram respondidas por Cid da seguinte forma: “Reitero minhas considerações iniciais, em razão do escopo dos temas que estou sendo investigado, seguindo a orientação dos meus advogados eu vou permanecer em silêncio”, dizia ele aos questionamentos.

Embora Mauro Cid tenha se mantido em silêncio, a Comissão aprovou a quebra de sigilo telemático e financeiro do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, bem como do coronel Jean Lawand Júnior. O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Marques, também teve requerimento aprovado para a quebra do sigilo.

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