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Médica é espancada ao tentar interromper festa clandestina no RJ

A médica Ticyana Azambuja trabalha em três hospitais no Rio de Janeiro e lida diariamente com vários pacientes diagnosticados com a Covid-19.
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médica agredida RJ

Fotos: Reprodução/Redes sociais

Imagens registradas por uma moradora do bairro do Grajaú, Zona Norte do Rio de Janeiro, mostram o momento em que uma médica sofre agressões por parte de frequentadores de uma festa clandestina.

Ticyana Azambuja foi espancada, levou socos e teve os cabelos puxados por uma mulher.

A médica foi flagrada usando 1 objeto para quebrar o vidro traseiro de um carro, que pertencia a um policial militar. A atitude “impensada”, segundo ela própria, foi tomada depois de tocar a campainha do lote onde estava sendo realizada uma festa clandestina e ouvir um palavrão da pessoa que a atendeu.

A agressora de Ticyana estava abraçada ao policial militar Luiz Eduardo dos Santos Salgueiro, que teve o carro, estacionado irregularmente na rua, depredado por Ticyana. A Corregedoria da PM-RJ (Polícia Militar do Rio de Janeiro) instaurou inquérito para apurar a conduta dele no caso.

Ticyana disse que trabalha em três hospitais e que atua com pacientes com covid-19. Por isso, precisava descansar para o plantão seguinte, mas não conseguia devido ao barulho decorrente da festa.

A profissional de saúde teve o joelho esquerdo fraturado e sofreu lesões nas duas mãos, pisoteadas por frequentadores da festa.

O evento com aglomeração, segundo os moradores da região, é realizado com frequência, mesmo diante do fato de o Rio de Janeiro ser 1 dos Estados mais atingidos pela pandemia. Até a última atualização, mais de 5.400 mortes e 54.530 casos confirmados.

Nas imagens a seguir, que circulam nas redes sociais, Ticyana aparece sendo carregada por um dos agressores durante o ato.

A médica foi às redes sociais comentar a agressão. “Quebrei o retrovisor e trinquei o para-brisas de um dos carros parados irregularmente na calçada. Depois, cinco marmanjos saíram e me agarraram em frente ao Hospital Italiano. Me enforcaram até desmaiar. Me jogaram no chão e me chutaram”, relatou.

A mulher disse que quando acordou depois das agressões pediu ajuda para os bombeiros da rua Marechal Jofre, mas que eles não prestaram socorro. “Riram de mim e disseram que meu lugar era apanhando no chão.”

Ticyana Azambuja foi levada por vizinhos para o hospital Rios D’or, em Jacarepaguá, na Zona Oeste.

Por Poder 360

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