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Menina é pisoteada e chamada de ‘macaca’ e ‘cabelo de bombril’ por colegas na escola

Menina diz estar profundamente triste e abalada com o episódio
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(Foto: Arquivo Pessoal)

Brasil – Na Escola Municipal Hebe de Almeida Leite Cardoso, localizada em Novo Horizonte, no interior de São Paulo, uma terrível situação de agressão veio à tona. Uma estudante negra de apenas 12 anos foi vítima de um ato brutal por parte de seus colegas. De acordo com relatos, a menina foi pisoteada e alvo de ofensas racistas durante o episódio.

O incidente, que ocorreu em 11 de março, chocou a comunidade escolar nesta quinta-feira (21), após ser revelado pelo site G1. Testemunhas relataram que os agressores, alunos do ensino fundamental da escola, proferiram palavras de ódio, chamando a vítima de “macaca” e “cabelo de bombril”. Além das agressões verbais, os alunos também teriam jogado terra e fezes de gato no uniforme da menina.

“Eu me sinto triste. Minha cor e meu cabelo. Isso dói muito. Eles me xingaram, me humilharam, me chamaram de ‘macaca’”, relatou a estudante.

A menina, cuja identidade não foi revelada, sofreu não apenas agressões físicas, mas também emocionais, deixando marcas profundas em sua autoestima e bem-estar psicológico. As ofensas racistas proferidas pelos colegas são um reflexo alarmante da persistência do racismo estrutural em nossa sociedade, especialmente em ambientes educacionais onde a diversidade deveria ser celebrada e protegida.

A mãe da adolescente, que optou por não ter sua identidade revelada, denunciou o incidente às autoridades policiais locais e solicitou uma medida protetiva em nome da filha. Após a realização de exame de corpo de delito, a Justiça concedeu a medida, que proíbe os estudantes agressores de se aproximarem da vítima, estipulando uma distância mínima de 100 metros entre eles.

“Ela chorava muito. Não quero que nunca mais que alguma criança sinta o que a minha sentiu. Para que nunca mais uma mãe chore que nem eu chorei de dor ao ver minha filha na situação que eu vi. Quero justiça”, disse a mãe da menina.

O caso da estudante de 12 anos é um alerta para a urgência de se combater o racismo em todas as suas formas e manifestações. É fundamental que as autoridades escolares e as instituições competentes investiguem o ocorrido de forma rigorosa e tomem medidas concretas para garantir a segurança e o bem-estar de todos os alunos, independentemente de sua raça, cor ou origem étnica.

A intolerância e o preconceito não têm lugar em nossas escolas e comunidades, e é dever de todos nós trabalhar juntos para construir um ambiente inclusivo e respeitoso para todos.

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