Brasil – Pelo menos 51 ativistas pró-Bolsonaro, que foram condenados ou estão sob investigação pelos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, conseguiram escapar do Brasil após romperem suas tornozeleiras eletrônicas.
Segundo informações do UOL, aproximadamente 51 pessoas condenados por esses ataques fugiram depois de quebrarem seus dispositivos de monitoramento, com apenas dez deles sendo identificados até o momento. A reportagem indica que esses fugitivos deixaram o país neste ano, atravessando as fronteiras de Santa Catarina e Rio Grande do Sul com destino à Argentina e Uruguai.
De acordo com as investigações, sete dos fugitivos já foram sentenciados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a penas superiores a dez anos de prisão por seu envolvimento nos ataques.
Apesar das buscas em andamento, tanto o STF quanto a Polícia Federal ainda não emitiram declarações sobre o andamento das investigações. Não há alertas públicos da Interpol referentes a esses fugitivos.
Entre os dez fugitivos já identificados estão Ângelo Sotero, condenado a 15 anos e meio por tentativa de golpe de Estado; Gilberto Ackermann, condenado a 16 anos por sua participação nos ataques de 8 de janeiro ao Palácio do Planalto; Raquel de Souza Lopes; Luiz Fernandes Venâncio, que chegou a solicitar asilo ao governo de Javier Milei, aliado de Jair Bolsonaro (PL); Flávia Cordeiro Magalhães, alvo de mandado de busca em aberto; Alethea Verusca Soares, condenada pelo STF a 17 anos por tentativa de golpe de Estado; Rosana Maciel Gomes, condenada a 14 anos; Jupira Silvana da Cruz Rodrigues, também a 14 anos; Daniel Luciano Bressan; e Fátima Aparecida Pleti, condenada a 17 anos.
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