Brasil – O ministro Anderson Torres, disse ter enviado para a Polícia Federal (PF), as imagens que mostram uma encenação que simula um atentado contra a vida do atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL).
Nas redes sociais, o mesmo ministro ainda disse considerar as imagens “chocantes” e diz que o trecho do curta deve ser apurado com “cuidado”
“Circulam nas redes fotos e vídeos de um suposto atentado contra a vida do presidente Bolsonaro. Produção artística? Estamos estudando o caso para avaliar medidas cabíveis e apurar eventuais responsabilidades. As imagens são chocantes e merecem ser apuradas com cuidado”, disse Torres.
O vice-presidente Hamilton Mourão, também se manifestou na internet e tarjou a cena como “imoral”.
“Repudio veemente qualquer ato que possa estimular a violência a quem quer que seja. Está circulando nas redes um “filme’ que demonstra o suposto assassinato do nosso presidente. Isso não é arte! Isso é um ato imoral à Nação e ao Governo Federal”, escreveu Mourão.
As cenas que intrigaram o meio político, são do filme “A Fúria”, que encerraria a trilogia composta por “Os Fuzis” (1964) e “A Queda” (1976). O lançamento do material gravado por uma produção independente, sob comando do cineasta Ruy Guerra, deve ocorrer no final do ano de 2023. O Canal Brasil possui 3,61% dos direitos autorais da trama.
TV Globo nega participação nas gravações
Bolsonaristas nas redes sociais chegaram a cogitar a participação da Globo na gravação das imagens, porém a emissora negou a ligação por meio de nota:
“A Globo desmente que pertençam a produções suas — seja para canal aberto, canais fechados próprios ou Globoplay — vídeo e fotos que estão circulando nas redes sociais de gravação de obra ficcional mostrando um atentado ao presidente da República. A Globo não tem nenhuma série, novela ou programa com esse conteúdo. Segundo foi informada, a gravação seria de um filme do cineasta Ruy Guerra chamado ‘A Fúria’, que pretende fechar a trilogia iniciada com ‘Os Fuzis’, de 1964, e ‘A Queda’, de 1976. O Canal Brasil tem uma participação de apenas 3,61% nos direitos patrimoniais desse filme, mas jamais foi informado dessas cenas e, como é praxe em casos de cineastas consagrados, não supervisiona a produção. Embora tenha participação acionária no Canal Brasil, a Globo não interfere na gestão e nos conteúdos do canal”, disse a empresa, no comunicado.
LEIA MAIS:
Receba notícias do Portal Tucumã no seu Telegram e fique bem informado! CLIQUE AQUI: https://t.me/portaltucuma