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Moradores do Parque Mauá protestam contra assassinato de jovem; suposto PM teria cometido o crime

Os moradores do Parque Mauá informaram que o jovem trabalhava como entregador de delivery. A PMAM ainda não se manifestou sobre o caso
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Manaus – O clima está tenso na avenida Solimões, conjunto Parque Mauá, bairro Mauazinho, zona Leste da capital. Moradores da região protestam contra a morte de um jovem identificado apenas como Felipe Cavalcante dos Santos, de 21 anos, que foi morto a tiros na noite desta quarta-feira (3).

Segundo populares, ele teria sido assassinado por um suposto policial militar, que não teve a identidade revelada, por volta das 19h. Diante dessa situação, os moradores bloquearam a avenida e atearam fogo em vários objetos para criar uma barreira.

O jovem era entregador de delivery e estaria trabalhando no momento que o crime aconteceu. Moradores informaram que o suposto policial recebeu apoio para sair do local.

Felipe chegou a ser levado para o hospital, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu. De acordo com uma moradora do local, que preferiu não se identificar, disse ao Portal Tucumã que o jovem “era um rapaz trabalhador, tratava todo mundo bem, e passava dia e noite trabalhando”.

O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) foi acionado para apagar as chamas na via pública.

Resposta

O policial militar Tiago de Freitas Santiago, apontado como suspeito de matar Felipe, foi detido hora depois da ocorrência. O Portal Tucumã entrou em contato com a Polícia Militar do Amazonas (PMAM) cobrando um posicionamento a respeito da ocorrência.

Em nota, a PMAM informou “que a Diretoria de Justiça e Disciplina (DJD) da Corporação está acompanhando o caso e instaurará um Inquérito Policial Militar (IPM), para analisar a conduta do policial”.

Tiago foi afastado de suas funções até o inquérito ser concluído. “Ressaltamos que o policial será afastado de suas atividades operacionais até a conclusão do processo. Todos os elementos apresentados durante a ação investigatória serão apurados da forma transparente, respeitando o direito ao contraditório e à ampla defesa”, explica.

A PMAM também ressaltou não compactuar com abusos, excessos e comportamentos que contrariem a lei e a ordem. “A Corporação preza sempre pelo bem comum, com o dever de servir, proteger e preservar os direitos individuais e coletivo”, conclui.

Foto: Denivlado Oliveira/Portal Tucumã

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