(Foto: Patrícia Oliveira)
Um grupo de motoristas de aplicativo realizou uma paralisação pacífica na tarde desta quarta-feira (19), em uma área localizada atrás do Sambódromo de Manaus, na avenida Loris Cordovil, bairro Alvorada, zona Centro-Oeste da capital do Amazonas.
Entre as reivindicações dos trabalhadores, estão melhores condições de trabalho, especialmente em relação à insegurança que toma conta dos motoristas, vítimas constantes de assaltos e até mesmo de latrocínios na cidade. Além da violência, os condutores também questionaram outras questões. As taxas cobradas pelas empresas, assédios de passageiros e o preço dos combustíveis também foram alvo das críticas.
De acordo com o Tiago Rodrigues, líder dos motoristas, a manifestação foi motivada após um caso recente em que um motorista foi apontado como autor de violência contra um passageiro por uma suposta homofobia, que foi desmentida posteriormente.
Tiago Rodrigues também explicou sobre a “tarifa dinâmica”, que provoca o aumento das tarifas cobradas ao usuário.
“As vezes tem 50 passageiros pedindo um carro numa área com 20 motoristas. Isso inflaciona o valor até que a concorrência diminua. Não tem a ver com horário, como dizem, que após as 22 horas fica mais caro”, destacou.
Tiago Rodrigues questionou o fato de passageiros poderem ter acesso ao histórico do motorista e o contrário não ser liberado pelas plataformas de mobilidade. Neste caso, ao pedir uma corrida, o passageiro sabe quem é o motorista e quais as avaliações que ele recebeu de outros usuários. Já o motorista não tem acesso a nenhuma informação do passageiro, o que, na visão dos trabalhadores, provoca ainda mais insegurança, por não saber quem entrará no seu carro ao aceitar a corrida.
Veja abaixo a reportagem completa feita por Sylvnno Pontes e Patrícia Oliveira.
Raphael Sampaio com informações do repórter Sylvanno Pontes
