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Mourão defende que Estados devem arcar com “consequências” de vacina em adolescentes

Confira o que disse o vice-presidente da república sobre a escolha dos Estados vacinarem por conta próprias adolescentes na faixa de 12 a17 anos
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Mourão defende que Estados devem arcar com “consequências” de vacina em adolescentes
Mourão defende que Estados devem arcar com “consequências” de vacina em adolescentes

O vice-presidente da República Hamilton Mourão (PRTB) afirmou nesta 6ª feira (17.set.2021) que os Estados que continuarem a vacinação de adolescente sem comorbidades, contra a indicação do Ministério da Saúde, deverão “arcar com as consequências” de eventual “fato negativo”. Mourão negou que haja falta de vacinas e defendeu aguardar “uma definição da área médica” sobre vacinar pessoas da faixa etária de 12 a 17 anos.

Tem Estado que está parando [de vacinar adolescentes] e tem Estado que não está parando. Aí cada um arca com as consequências se a posterior ocorrer algum fato negativo. Então, acho que é melhor esclarecer a situação e deixar a ciência definir o assunto”, disse em conversa com jornalistas na chegada à Vice-presidência.

Na 5ª feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reafirmou a recomendação do governo contrária à vacinação de adolescentes sem comorbidade. A orientação de não vacinar esse grupo foi divulgada na 4ª feira (15.set). Antes, em 2 de setembro, o governo havia divulgado nota que liberava a imunização de adolescentes de 12 a 17 anos com vacinas da Pfizer.

A mudança na recomendação de vacinar adolescentes contra covid-19 foi determinada depois de questionamento do presidente Jair Bolsonaro ao ministro da Saúde. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), contudo, manteve a recomendação de vacinar adolescentes sem comorbidades.

A agência afirmou em nota que investiga um possível caso de reação adversa grave à vacina contra covid-19 da Pfizer. Uma adolescente de 16 anos que havia tomado o imunizante morreu no dia 2 de setembro.

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