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MP-AM é favorável à prisão de empresário que tentou matar ex-sócia

Em disputa judicial por carro, Antônio Ildemar Coutinho não aceitou devolver veículo e atirou contra ex-sócia e funcionário
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Funerária Canaã- tentativa de duplo homicídio em funerária
Foto: Reprodução| Internet

A 16ª Promotoria de Justiça de Manaus se manifestou favorável ao pedido de prisão feito pelo delegado do 24° Distrito Integrado de Polícia (DIP), Marcelo Martins, contra o empresário Antônio Ildemar Coutinho.

Coutinho é acusado de tentar matar a sócia e o funcionário dela durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. A decisão do MP-AM foi assinada no dia 1° de setembro pela Promotora de Justiça Márcia Cristina de Lima Oliveira e aguarda apreciação da Justiça.

“A despeito de o indiciado ter se apresentado à Autoridade Policial, ser primário e de bons antecedentes, demonstrou elevado grau de periculosidade ao disparar contra as vítimas, que apenas buscavam o cumprimento de medida judicial… Ante o exposto, este Órgão Ministerial manifesta-se em sentido favorável à decretação da prisão preventiva”, disse a promotora na decisão.

O MP-AM decidiu pela prisão de Antônio Ildemar Coutinho tomando como base o inquérito policial feito pela equipe do 24° DIP e os depoimentos das vítimas e testemunhas. 

“A promotora de Justiça considerou o interrogatório do próprio acusado que confessou que atirou contra as vítimas com uma alegação infundada de legítima defesa. Ficou claro no processo que não houve qualquer ameaça da parte das vítimas para o autor”, disse o advogado das vítimas, Marcelo Amil.

Em depoimento à polícia, Antônio Coutinho confessou que jogou a arma do crime no Igarapé do Franco logo após. Com isso, a promotora avaliou que o empresário tentou obstruir a Justiça. “O objetivo era atrapalhar as investigações”, destacou o advogado.

Entenda o caso

O crime aconteceu no dia 19 de julho deste ano. As vítimas acompanharam um oficial de justiça que foi até uma funerária cumprir mandado de busca e apreensão de um veículo, alvo de disputa judicial. Uma das vítimas mantinham desfizeram uma sociedade e o carro deveria ser entregue para a ex-sócia.

Após ter pedido de entrega do veículo negada, o oficial desistiu de realizar a ação e informou à empresária e o funcionário que retornaria no dia seguinte com apoio policial.

A empresária e um funcionário permaneceram nas proximidades da funerária e ao avistá-los, o homem se aproximou das vítimas e efetuou os disparos. A mulher foi baleada na coxa esquerda e o funcionário foi atingido no braço e no peito.

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