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MPAM investiga prefeito de São Gabriel da Cachoeira por uso indevido de veículos da prefeitura

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O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) iniciou um inquérito civil para investigar o prefeito de São Gabriel da Cachoeira, distante a 862 quilômetros de Manaus, Clóvis Moreira Saldanha (PT), popularmente conhecido como “Clóvis Curubão”, por uso irregular de veículos da prefeitura.

De acordo com a investigação, esses veículos estariam sendo usados por Clóvis, servidores comissionados da prefeitura e familiares do prefeitura para fins particulares.

A investigação é fruto de uma parceria com o MPAM com a Promotoria de Justiça do município, sendo assinada pelo promotor de Justiça, Paulo Alexander dos Santos Beriba. O inquérito foi divulgado na tarde desta segunda-feira (11) no Diário Oficial do órgão.

Viagem para Washington DC

Conforme explica no documento oficial, que o prefeito utilizou os veículos da prefeitura para levar sua comitiva para um evento promovido pela Organização Pan-Americana de Saúde em Washington DC, nos Estados Unidos, formando uma comitiva com as pessoas citadas na investigação.

Viagens internacionais realizadas de forma ilegal podem ser enquadradas no crime de improbidade administrativa, ocasionando enriquecimento ilícito.

A organização do evento se prontificou em arcar com as despesas da viagem, sem que houvesse necessidade em mexer na verba pública do município e muitos a presença dos comissionados e familiares do prefeito.

O MPAM diz que o possível desvio de finalidade na utilização de recursos públicos pode impactar diretamente na qualidade e eficiência pelo serviço prestado à população, podendo ser classificado como omissão do poder público.

Clóvis tem um prazo de 15 dias para se explicar sobre as respectivas informações ao ministério, caso não se pronuncie, pode sofrer punições previstas em lei.

Cachê de Wesley Safadão

Em abril deste ano Clóvis foi alvo do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM). O prefeito gastou R$ 250 mil dos cofres públicos para pagar o cachê do cantor Wesley Safadão. A verba era destinada para a realização do Festival Cultural das Tribos Indígenas do Alto Rio Negro, projeto de autoria do deputado estadual Sinésio Campos (PT).

O contrato foi firmado no período de cinco meses com a prefeitura e realizada sem licitação.

Por João Paulo Castro

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