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MPF determina abertura de inquérito sobre lançamento de fogos no STF

Ato foi comandado por um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro
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(Imagem: Reprodução)

O Ministério Público Federal (MPF) determinou a abertura de inquérito, neste domingo (14/06), para investigar o lançamento de fogos de artifício em direção ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite do último sábado (13/06). O ato foi comandado por um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O MPF também pediu que seja feita perícia no local para identificar possíveis danos ao edifício. Segundo o órgão, o procedimento tramita em regime de urgência e sob caráter reservado por conter “questões relacionadas à inteligência das informações”.

“Para o MPF, os atos podem ser enquadrados na Lei de Segurança Nacional, nos crimes contra a honra, além da Lei de Crimes Ambientais por abranger a sede do STF, situada em área tombada como Patrimônio Histórico Federal”, diz a nota do MPF.

Agora, o procedimento é distribuído para um ofício criminal e outro de atuação relacionada ao patrimônio histórico e cultural da Procuradoria da República do Distrito Federal.

Na ação, feita por volta das 21h30 de sábado, os integrantes ofenderam e ameaçaram os ministros do Supremo, dizendo que a intenção do lançamento de fogos era “para mostrar para eles [ministros] e pro GDF [Governo do Distrito Federal] que “se preparem”.

A ofensiva contra o governador Ibaneis Rocha (MDB) veio depois de ele decretar o fechamento da Esplanada e retirar um acampamento no local, atendendo a pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

No Distrito Federal, o episódio resultou, também neste domingo, na queda do subcomandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Sérgio Luiz Ferreira de Souza.

À coluna Grande Angular, o governador disse que ele foi exonerado “porque permitiu que manifestantes soltassem fogos de artifício em frente ao Supremo Tribunal Federal”. “A PMDF deve servir, no mínimo, para resguardar os cidadãos e as instituições da capital federal. Se não fez isso, errou grosseiramente”, criticou.

Metrópoles

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