Consequências do acidente. Foto: Fredy Builes/Reuters
O Ministério Público Federal (MPF) de Chapecó, em Santa Catarina, entrou com uma ação pública pedindo que os danos morais e materiais sejam reparados a favor dos familiares que foram mortos no voo da Chapecoense, em novembro de 2016.
Prestes a completar três anos na próxima sexta-feira (29), nenhum familiar recebeu indenização por parte da empresa que levou os jogadores e dirigentes da Chapecoense, jornalistas e outros convidados para a Colômbia.
“A ação foi distribuída ao juízo titular da 2ª Vara Federal de Chapecó e aguarda a deliberação da Justiça acerca dos pedidos liminares formulados pelo MPF. A ação civil pública, ajuizada no último dia 19, apresenta pedidos e fundamentos mais amplos do que as ações individuais já ajuizadas por algumas vítimas e familiares”, explicou a nota divulgada pelo MPF.
O MPF também pede que os responsáveis pela queda do avião sejam condenados à prisão.
Relembre o caso
O voo 2933, que pertence à empresa Lamia, com destino a Medelín, na Colômbia, caiu no dia 29 de novembro de 2016 em uma pequena cidade chamada Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.
De acordo com a equipe do Grupo Colombiano de Investigação de Acidentes Aéreos, a principal causa do acidente foi falta de combustível.
Na ocasião, o acidente vitimou 71 pessoas, sendo que 64 eram brasileiros, entre jogadores, comissão técnica e dirigentes do clube, jornalistas e alguns convidados.
A Chapecoense iria disputar a final da Copa Sul Americana contra o Atlético Nacional.
Da Redação