Manaus (AM) – Em depoimento para a polícia, os suspeitos presos por envolvimento no assassinato de uma mulher de 35 anos, relataram que a vítima ‘falava demais’ e eles, apontados como membro de uma facção criminosa, temiam que fossem denunciados por ela.
“Eles falaram que a mataram, dessa forma cruel, porque ela ‘falava demais’. Quando esses suspeitos ocuparam o beco onde ela morava, no bairro Coroado, ela saiu de lá, e voltou seis meses depois. Então eles pensavam que ela teria voltado para passar informações deles para outra facção, mas a verdade é que ela era moradora antiga da região, era trabalhadora e tinha filhos”, explicou a delegada Marília Campelo, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Iago Cavalcante Alves, 20, Severino Corrêa Neto, 35, e um adolescente de 15 anos foram presos, nesta quarta-feira (27), suspeitos de envolvimento na morte de Nazieth da Silva Porto, no dia 28 de março deste ano, por volta das 3h, na rua Mutuca, no bairro Japiim, zona Sul da cidade.
Segundo as investigações que apuram o caso, no dia do crime, a vítima foi enganada pelos suspeitos e convidada para passear. Entretanto, quando eles chegaram na avenida Mutuca, a mulher foi arrancada do carro, e assassinada com uma pedrada na face.
“Os suspeitos e a vítima já se conheciam, até por isso ela não imaginava que ia ser assassinada. Foi uma morte cruel, eles a mataram apenas pelo prazer de assassinar uma pessoa”, afirmou a delegada.
Na época, a perícia apontou que, os criminosos tentaram matar a vítima com uma arma caseira, que acabou falhando. Por conta disso, os suspeitos atiraram uma pedra contra o rosto da mulher.
Ela teve esmagamento facial e traumatismo craniano. O corpo O corpo da vítima foi abandonado na rua, e os criminosos fugiram.
Leia também: Gari saiu do interior em busca de emprego e foi vítima da violência em Manaus
Acompanhe as redes sociais do Portal Tucumã
