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Muro desaba após chuva atingir área de risco na Redenção

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As fortes chuvas que caem sobre Manaus fizeram ceder, na tarde desta segunda-feira (30), o terreno nos fundos várias residências na rua Gurupi, bairro Redenção, na zona Centro-Oeste de Manaus.

O muro de uma casa já caiu e outros moradores estão em alerta por causa da força das águas que deteriora o solo na área. Para piorar a situação, o local vem sofrendo há alguns anos com um cano que quebrou e passou a jogar águas pluviais na base do barranco, causando uma grande erosão que ameaça fazer ruir as construções na superfície.

“Hoje deu essa chuva aí, acabou de derrubar tudo, e ainda vai cair mais. A Defesa Civil esteve aqui em outra ocasião e disse que a situação era da alçada da Prefeitura, que não havia maquinário. Precisaria terceirizar”, disse o operador de máquina Marcos Alan, de 45 anos.

Morador registrou momentos logo após a queda do muro (Arquivo Pessoal)

Marcos mora há 37 anos no local e reclama da dificuldade em contatar a Defesa Civil. Ele conta à reportagem que após várias tentativas conseguiu, enfim , falar com o serviço e que, após coletarem alguma informações, agendaram uma visita para a terça-feira (31).

“Eu liguei na Defesa Civil. Pediram meu nome, meu endereço e disseram que vão passar aqui amanhã (31)”, disse o morador. Segundo ele, não houve confirmação de horário.

A Defesa Civil Municipal confirmou que a ocorrência foi registrada e que tem atendentes atuando no recebimento das ocorrências pelo número 199.

Seminf
O mesmo local foi cenário de uma reportagem do Portal Tucumã no dia 27 de dezembro, antes do deslizamento que causou a queda do muro. Por ter um cano de águas pluviais danificados, o serviço também passa pela competência da Secretaria Municipal de Infra Estrutura (Seminf), Na ocasião, por meio da nota, a secretaria confirmou a ausência de maquinário adequado para executar obras no local.

“Para que a Seminf trabalhe na área será necessário a topografia do local, que já está sendo realizada. E em uma pre-análise já realizada no local, as residências construídas próximo precisam ser retiradas da área. Possivelmente desapropriações. No momento a Seminf não tem como trabalhar na área, pois não há espaço para que o maquinário realize o serviço. Estudos preliminares estão sendo feito para que uma solução seja agilizada. Mas sem data prevista”, disse a nota.

Raphael Sampaio com João Paulo Castro e Carol Dias

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