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Não é a primeira vez que um responsável joga bebê em rio por causa de briga de casal

Em 2015, um canoeiro também jogou seu filho, um bebê de quatro meses, após ter tido discussões com sua mulher que envolviam pensão alimentícia da criança.
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Não é a primeira vez que um responsável joga bebê em rio por causa de discursão de casal
Não é a primeira vez que um responsável joga bebê em rio por causa de discursão de casal

Manaus – O caso que recentemente chocou a opinião pública e envolve um padrasto que jogou seu enteado, um bebê de apenas dois 2 meses em igarapé localizado próximo à reserva Adolpho Ducke, lembra outro episódio que aconteceu em 2015,em que um canoeiro jogou seu filho, de apenas 4 meses, no rio Negro após uma briga com a mulher.

Em depoimento recente ao 6º DIP (Distrito Integrado de Polícia), o padrasto da vítima, identificado apenas como Vanderson, de 22 anos, confessou que atirou a criança na água por ciúmes da companheira. Vanderson confessou que jogou a criança no igarapé após encobri-la em um lençol. Porém, a história apresentou outro desfecho.

“O suspeito acabou sendo preso por tráfico de drogas por estar com porções de entorpecentes. A polícia está fazendo o trabalho necessário para que ele responda pelas devidas penalidades. Nós estamos buscando a melhor maneira de dar respostas, pois a vítima não teve nenhuma possibilidade de defesa”, disse Vinícius de Melo, delegado plantonista do 6° DIP.

O caso aconteceu no bairro Alfredo Nascimento, zona Norte de Manaus, nesta última terça-feira (15). Até o momento desta publicação, as buscas pelo corpo da bebê de 2 meses ainda continuam.

Caso do Canoeiro – 2015

Josias de Oliveira Alves, canoeiro, foi acusado de jogar o filho, um bebê de apenas quatro meses, Pablo Pietro, no rio Negro, após uma briga com a mãe da criança, Cleudes Maria Batista, em agosto de 2015. O casal teria discutido por causa do pagamento de pensão alimentícia de R$ 400. O crime ocorreu no dia 14 de agosto de 2015 por volta das 21h.

Na noite do crime, a mulher, que morava em Manacapuru, a 68 km de Manaus, teria viajado para a capital para conversar com Josias sobre o valor da pensão do filho. Os dois se encontraram na área do Porto de São Raimundo, onde ele trabalhava fazendo travessias. Ela entrou no barco e, quando estavam no meio do rio, ele teria tentado matar a mulher.

Julgamento

Entre os dias 18 a 20 de fevereiro de 2020, o caso foi julgado. Os jurados que compuseram o Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus decidiram pela desclassificação do crime de homicídio doloso (com intenção de matar) e condenaram Josias de Oliveira Alves por homicídio culposo (sem intenção de matar) e lesão corporal.

O réu, acusado de jogar o filho no Rio Negro, recebeu a pena de três anos e nove meses de prisão.

Foto: Divulgação

Leia também: Em Manaus, bebê é jogado em igarapé e principal suspeito do crime é o padrasto

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