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‘Não tem competência e capacidade’, afirma Mourão sobre Carlos Bolsonaro montar Abin paralela

No início do dia, Carlos foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF)
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(Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles)

Brasil – O senador Hamilton Mourão, ex-vice-presidente de Jair Bolsonaro, declarou nesta segunda-feira (29) ao colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, que o vereador Carlos Bolsonaro não possui “competência e capacidade” para estabelecer uma “Abin paralela”.

No início do dia, Carlos foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) relacionada a supostas atividades de monitoramento ilegal contra indivíduos considerados opositores aos Bolsonaro.

No dia 2 de março de 2020, Carlos Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Bolsonaro, declarou em uma entrevista ao programa Roda Viva:

“Um belo dia o Carlos me aparece com um nome de um delegado federal e de três agentes que seriam uma Abin paralela, porque ele não confiava na Abin. O general Heleno [então ministro do GSI, a quem a Abin é subordinada] foi chamado, ficou preocupado com aquilo, mas Heleno não é de confronto. A conversa acabou comigo e com o Santos Cruz [então ministro da Secretaria de Governo]. Aconselhamos ao presidente que não fizesse aquilo de maneira alguma. Muito pior que o gabinete de ódio, aquilo também seria motivo para impeachment. Depois eu saí, não sei se isso foi instalado ou não”.

A Polícia Federal (PF) levanta a suspeita de que Carlos Bolsonaro e seus aliados possam ter recebido informações de inteligência adquiridas de maneira ilegal. Essa operação é um desdobramento das buscas realizadas na última quinta-feira (25) na residência do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão Bolsonaro, o atual deputado federal e delegado da PF, Alexandre Ramagem, que mantém uma amizade próxima com Carlos Bolsonaro.

Veja também:

Após a suposta delação do policial militar reformado Ronnie Lessa sobre a morte da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes, divulgada nessa terça-feira (23) pelo O Globo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) resgatou um vídeo, em suas redes sociais, que ele fala sobre a menção de seu nome na morte da vereadora carioca, em 2018.

No post, Bolsonaro disse que o caso parece chegar ao fim e que “cessa a narrativa descomunal” levantada pela militância da esquerda de que ele teria participação na morte de Marielle e do motorista dela.

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