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Nos EUA, paciente com infecção por Covid-19 é tratado com dispositivo brasileiro

Dispositivo desenvolvido por laboratório brasileiro pode evitar que pacientes com coronavírus sejam hospitalizados e precisem de ventiladores pulmonares como este da foto
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EUA / Foto: CNN Brasil
EUA / Foto: CNN Brasil

Um paciente em isolamento domiciliar nos Estados Unidos da América (EUA) por infecção pelo novo coronavírus foi tratado com um dispositivo desenvolvido pelo laboratório brasileiro EMS.

De acordo com informações fornecidas pela empresa, os médicos usaram um dispositivo chamado Genosyl para fornecer óxido nítrico inalatório de uma forma inovadora, já que o aparelho dispensa a necessidade de tanques de gás.

O paciente, que sofria de hipertensão pulmonar em decorrência da infecção pelo COVID-19, também foi tratado com oxigênio por via nasal enquanto era monitorado remotamente pelos médicos.

O uso do dispositivo portátil desenvolvido pela EMS evitou a hospitalização do paciente e a necessidade de suporte respiratório intensivo, o que pode ajudar em um período em que leitos e ventiladores pulmonares podem se tornar escassos.

“Para a EMS, poder contribuir com nossos produtos em um período tão crítico como esse pelo qual estamos passando mundialmente é o que mais importa”, afirma, em nota, Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração do Grupo NC, ao qual o laboratório pertence.

“Saber que nossas pesquisas em inovação disruptiva estão cooperando para cuidar da saúde das pessoas no Brasil e também em outras partes do mundo, auxiliando que o sistema de saúde seja menos afetado neste momento, confirma que estamos no caminho certo.”

Michael Gentile, o vice-presidente de Assuntos Médicos da Vero Biotech – controladora da EMS –, afirmou, também em nota, que o dispositivo é um marco para esse tipo de tratamento. “O tratamento de pacientes em seus domicílios com um sistema sem tanque para fornecer o óxido nítrico inalado representa um novo paradigma no gerenciamento da hipertensão pulmonar.”

O Genosyl, lançado em março, foi fornecido inicialmente aos principais hospitais dos EUA. A empresa pretende enviar o produto em breve para a avaliação das agências regulatórias da Europa e do Brasil.

Pesquisas sobre COVID-19

Além do uso desse novo dispositivo, a EMS informou que apoia o Hospital Israelita Albert Einstein na realização de estudos clínicos sobre a eficácia do uso de hidroxicloroquina e de hidroxicloroquina associada à azitromicina no tratamento de pacientes diagnosticados com COVID-19 e com pneumonia moderada ou grave.

A empresa disse que forneceu os medicamentos e doou até R$ 1 milhão aos projetos de pesquisa. A EMS afirmou também que doou R$ 1 milhão ao estado de São Paulo para a aquisição de respiradores, monitores e insumos.

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Fonte: CNN Brasil

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