Depois de um Projeto de Lei, que pedia a sanitização de espaços públicos geridos pela Prefeitura Municipal de Manaus, ser vetado pela Vigilância Sanitária Municipal (Visa Manaus), na sessão da Câmara Municipal de Manaus (CMM), na manhã desta segunda-feira (10), o vereador Hiram Nicolau (PSD) disparou críticas aos órgãos reguladores de tratamentos de saúde em Manaus, no Brasil e no mundo.
A crítica foi em torno do uso da cápsula Vanessa, utilizada no tratamento da Covid-19, pelo Grupo Samel. O parlamentar chegou a dizer que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não mudaria sua opinião pelo uso da cápsula. “Algumas discussões são engraçadas, eu confesso que eu não vou deixar a Anvisa me pautar de forma alguma. O ofício da Anvisa pra mim não vai mandar no meu voto e nem na minha opinião”, disparou Hiram.
O vereador prosseguiu afirmando que se fossem esperar uma comprovação científica para usar a cápsula mais vidas seriam perdidas e que o processo para reconhecer a eficácia do tratamento foi demorado. “Imagina se nós estivéssemos dito “para tudo” e vamos esperar todos órgãos concordarem com a nossa ideia, aí quem sabe daqui para 2025 a gente ia conseguir usar a nossa cápsula. E as vidas que teriam sido perdidas? A gente não ia poder falar nada porque não tinha comprovação científica. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde depois de algum tempo foram reconhecer a eficácia, enquanto isso milhares de vidas foram salvas.”, criticou.
O parlamentar disse ainda, que até no meio da classe médica houve oposição a utilização da cápsula, mas garantiu que a metodologia salvou milhares de vidas no Amazonas e em outros estados.
“Eu fico imaginando pela falta de comprovação cientifica se Manaus não tivesse adotado as nossas cápsulas, que não tinham comprovação e salvaram milhares de vidas, enquanto associações de fisioterapeutas, médicos de outros hospitais, e sei lá mas quem (sic), postaram textos e textos no Facebook, explicando que as cápsulas não poderiam ter sido usadas por falta de comprovação que precisava de alguns anos de pesquisas, nós estávamos salvando vidas, enquanto tinha gente por trás do computador querendo dar lição, talvez de sua sala escondido, trancado e morrendo de medo”, finalizou.
