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Nova usina deve gerar 20 mil empregos diretos e indiretos no Amazonas

O Amazonas tem 16 áreas de exploração situadas em 19 municípios, incluídas em edital de licitação da Agência Nacional de Petróleo (ANP), cuja data de realização ainda não está definida
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Amazonas – Produção de energia limpa no Amazonas e geração de 20 mil empregos diretos e indiretos. Esta é a estimativa para a nova usina termelétrica a gás natural que deverá ser instalada no estado nos próximos anos. Em setembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizará um novo leilão no campo do Azulão, no município de Silves (a 203 quilômetros de Manaus), para a geração de até 1 gigawatt (GW) de energia. O local é rico em gás natural.

De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), os investimentos nessa nova área deverão gerar energia suficiente para abastecer uma cidade do porte de Manaus, que tem consumo de 1,2GW de energia para os seus 2 milhões de habitantes.

Atualmente, a Eneva explora comercialmente a área do campo do Azulão. O local foi declarado comercial em 2004, mas nunca havia produzido. Segundo a empresa, os projetos para esta área deverão demandar investimentos de R$ 5 bilhões

“Para o norte do Brasil, significa algo que já é uma realidade. Hoje, o Amazonas é o maior produtor de gás natural em terra firme e a tendência é que (Silves) se torne a capital da energia do Brasil. A partir daqui, envolverá outros municípios, como Itapiranga, Itacoatiara e outras cidades próximas”, explicou o especialista em relações institucionais da Eneva, Márcio Lira.

Potencial
O mercado de gás tem a possibilidade de ser uma nova alternativa de matriz econômica para o estado, paralela à Zona Franca de Manaus, destacou o secretário da Sedecti, Angelus Figueira.

“Não só serão milhares de novos empregos no interior, mas principalmente, do ponto de vista da sustentabilidade, um exemplo para o mundo com a utilização do nosso gás para gerar energia aqui dentro do estado do Amazonas. São construções como estas que fazem com que o Governo avance com muita credibilidade, construindo um caminho melhor para o estado”, afirmou.

O Amazonas tem 16 áreas de exploração situadas em 19 municípios, incluídas em edital de licitação da Agência Nacional de Petróleo (ANP), cuja data de realização ainda não está definida.

No ano passado, o governador Wilson Lima sancionou a Lei nº 5.420 (a Lei do Gás). O novo marco legal do serviço de distribuição e comercialização do gás natural proporcionará ganhos econômicos e sociais para o Amazonas nos próximos anos. Isto porque o setor passa a ganhar competitividade para atrair novos investimentos.

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