Agências de notícias internacionais noticiaram na noite desta sexta-feira (3) que um novo bombardeio a partir de drones americanos deixou mortos e feridos no norte de Bagdá, capital do Iraque. As informações seguem desencontradas. De acordo com o portal UOL, a agência AP aponta cinco mortes no ataque, enquanto a Reuters noticiou seis mortos e três feridos.
O alvos dos ataques seriam dois carros com lideranças de milícias iraquianas com apoio do governo do Irã. Entre as vítimas, haveria também médicos que seguiam em comboio com os milicianos e supostamente fariam parte do grupo armado.
Este é o segundo ataque, em dois dias seguidos, promovido pelo exército americano contra alvos do Irã no Iraque. Para combater represálias, o presidente americano Donald Trump convocou mais de três mil soldados para serem enviados ao Oriente Médio. Eles e juntam a outros 14 mil enviados anteriormente para os países da região.
O discurso iraniano é de vingança diante dos ataques, porém, com o principal articulador militar morto no ataque desta quinta-feira (2), as táticas que farão parte da reação do Irã seguem misteriosas.
Países convocam cidadãos a saírem do Iraque
Embaixadas de vários países no Iraque comunicaram seus cidadãos para que deixem o país o mais rapidamente possível após o aumento das tensões no local.
Segundo Donald Trump, o ataque desta quinta-feira “não foi para começar uma guerra, mas para evitar uma”. De acordo com o governos dos Estados Unidos, o general Qassem Soleimani planejava ataques para vitimar cidadão americanos. Desde as guerras na região nos anos 1980 que Soleimani é acusado de planejar diretamente inúmeros ataques considerados como terrorismo pelos americanos e seus aliados.
Da Redação com informações das agências citadas
