Mundo – O cardeal americano Robert Prevost, anunciado nesta quinta-feira (8) como o novo papa sob o nome de Leão XIV, já esteve no centro de denúncias envolvendo sua atuação em casos de abuso sexual dentro da Igreja Católica.
Um dos episódios mais delicados ocorreu em 2022, quando Prevost era bispo da Diocese de Chiclayo, no Peru. Ele foi criticado pela forma como lidou com denúncias contra dois padres acusados de abusar sexualmente de três meninas. À época, organizações e fiéis o acusaram de não investigar o caso com a devida seriedade e de proteger os religiosos envolvidos.

Em nota, a Diocese de Chiclayo negou qualquer tentativa de encobrimento. Afirmou que Prevost recebeu as vítimas pessoalmente, instaurou uma investigação e orientou que levassem o caso às autoridades civis. A diocese também afirmou que os resultados das apurações internas foram enviados à cúpula da Igreja.
O agora papa também se envolveu em outra polêmica no início dos anos 2000, quando liderava a ordem agostiniana nos Estados Unidos. Prevost foi criticado por permitir que um padre acusado de abuso infantil vivesse em uma comunidade religiosa localizada perto de uma escola, em Chicago, sua cidade natal.
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O Papa Leão XIV, anteriormente conhecido como cardeal Robert Francis Prevost, já expressou críticas públicas à administração de Donald Trump, especialmente em relação às políticas migratórias dos Estados Unidos. Em 2015, Prevost compartilhou um artigo do cardeal Timothy Dolan que questionava a retórica anti-imigrante de Trump, destacando preocupações sobre o impacto dessas políticas nos valores cristãos de acolhimento e compaixão.
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