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“Nunca apoiei Bolsonaro”, diz o humorista Evandro Santo

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O humorista Evandro Santo, intérprete de personagens como Christian Pior, usou nesta terça-feira (22) o Instagram para desabafar sobre a agressão que conta ter sofrido na sexta-feira (18).

Naquele dia, Santo já havia publicado duas fotos para relatar que foi agredido por um integrante da plateia após um show de stand-up comedy na cidade de Marília, no interior de São Paulo. Segundo o comediante, a agressão foi ato de homofobia.

Em um vídeo de mais de 14 minutos, Santo afirma que algumas pessoas supostamente ligadas à comunidade LGBT o teriam criticado pelo fato de o humorista ser apoiador do presidente Jair Bolsonaro.

“Sou amigo de todo mundo: gay, travesti. Se eu fosse considerada uma pessoa escrota, nojenta, eu não teria acesso a todas as boates LGBTs. Ou seja, não sei de onde vem esse ódio contra a minha pessoa. Falaram que eu apoiei o Bolsonaro. Gente, eu nunca apoiei o Bolsonaro”, afirma na gravação.

“Sou gay desde os 6 anos de idade. Apanhei muito por imitar a Gretchen, porque tinha voz fina, porque andava rebolando. As pessoas na escola me batiam, jogavam goiaba na cabeça, juntavam em turma na saída para me bater. Aos 12 anos, eu cansei disso tudo, voltei um dia do trabalho e falei: ‘Sou gay e pronto”.

O episódio ocorreu na sexta-feira. Evandro contou também nas redes sociais que, durante a apresentação no interior de São Paulo, convidou pessoas para subir ao palco e participar do ‘Tinder humano’. No decorrer da brincadeira, os participantes ganharam um selinho dele.

“Quando pedi um rapaz solteiro, na hora um rapaz chamado Pedro se prontificou a subir [no palco] para fazer o Tinder com outra moça, que sempre pode acabar em um ‘beijo’ ou ‘selinho’. Ele super aceitou bem, fez o Tinder, ganhou um selinho meu, deu risada, assim como a moça ganhou um [selinho] meu e deu risada. Saiu do palco de boa”, descreve o humorista.

Depois disso, o humorista disse que pediu dez minutos de pausa e foi ao banheiro. Ao sair do cômodo, diz que foi surpreendido pela chegada do Pedro, “o mesmo que participou por vontade própria [do show]”. O artista relata que o rapaz deu um soco na boca dele e que não reagiu. “Tanto a boca quanto o nariz sangraram.”

Por VEJA São Paulo

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