Manaus – A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) segue com as investigações do caso das 108 armas que foram roubadas, no último sábado (3), da casa do ex-coronel da Polícia Militar, no bairro Parque 10 de Novembro, Zona Centro-Sul de Manaus.
As investigações do crime apontam a hipótese de que parte do arsenal de armas pode ter sido enviada por vias aéreas até à região do Pará – e de lá encaminhadas para outro estado do Brasil. As investigações estão sendo coordenadas pelo delegado titular da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos (DEFRV), Cícero Tulio.
Além das armas, os assaltantes levaram o carro da família, um veículo modelo Honda City. A polícia iniciou os procedimentos de busca e apreensão dos itens roubados logo após o crime. O carro das vítimas foi encontrado abandonado pela equipe de investigação no bairro Glória, Zona Oeste. Logo depois, foi localizado um carro incinerado, modelo Tucson, em um ramal no bairro Tarumã, identificado como o veículo utilizado pelos criminosos no roubo.
Segundo Cícero Tulio, uma das linhas de investigação do caso apontam para a possível pratica desse crime ter sido realizado por pessoas que têm relação com os familiares do ex-coronel, que tinham total conhecimento da existência do cofre no quarto com o arsenal.
A polícia agora trabalha para localizar o paradeiro das armas e a prisão dos envolvidos.
O caso
108 armas foram roubadas, na noite deste sábado (3), por homens encapuzados que fizeram reféns as filhas do falecido do coronel Fernando Valente, no Parque 10 de Novembro, zona Centro-Sul de Manaus. O coronel morreu há dois anos.
Fernando Valente era colecionador de armas de fogo. A família decidiu vender o armamento, quando ocorreu o assalto. A Polícia Civil esteve, na manhã do último domingo (4), na residência, mas não havia ninguém no imóvel.
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