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O impacto precoce das telas na saúde mental: Estudo revela consequências na idade adulta

Entre os estudos que analisaram crianças, 72% deles identificaram um aumento da depressão
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(Foto: Divulgação)

Brasil – Um estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) revelou que o uso prolongado de telas está associado a um declínio na saúde mental em idosos, adultos, adolescentes e crianças.

De acordo com a pesquisa, foram observados sintomas de estresse, depressão e ansiedade em indivíduos que fazem uso frequente de dispositivos como celulares e computadores.

Uma das possíveis causas apontadas para o declínio da saúde mental é o aumento do tempo dedicado às telas no cotidiano pós-pandemia de covid-19, seja para fins profissionais, de lazer ou educacionais.

A análise foi conduzida pela terapeuta ocupacional Renata Maria Silva Santos, como parte de seu doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da UFMG.

A pesquisadora enfatiza que este estudo serve como um alerta acerca do uso excessivo das telas, bem como sobre a relação das pessoas com seus dispositivos e o tipo de conteúdo consumido.

De maneira geral, o abuso do uso de telas está correlacionado com uma deterioração da saúde mental de seus utilizadores, independentemente da faixa etária.

Os resultados revelaram a presença de nomofobia (medo de ficar sem o celular) entre idosos. Entre os estudos que analisaram crianças, 72% deles identificaram um aumento da depressão associado ao uso excessivo de telas.

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O uso dos aparelhos eletrônicos pelas crianças é uma distração muito comum que já faz parte da rotina de muitos lares. No Dia Mundial da Infância, celebrado em 21 de agosto, a psicóloga Ivana Teles, da Hapvida NotreDame Intermédica, enfatiza que o uso excessivo e inadequado dessas tecnologias pode acarretar riscos significativos para o bem-estar emocional e desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes.

A data foi instituída pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e tem o objetivo de promover uma reflexão sobre a defesa dos direitos das crianças. Apesar de os cuidados com crianças e adolescentes serem importantes em qualquer idade, os primeiros mil dias de vida do ser humano são decisivos para o desenvolvimento integral. O período começa no primeiro dia da gestação e dura até os dois anos de idade.

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