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Pai alega racismo e processa escola por cortar cabelo da filha de 7 anos

Família pede indenização de US$ 1 milhão, alegando que os direitos constitucionais da menina foram violados
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Foto: Reprodução

A família de uma criança de 7 anos, que teve o cabelo cortado por um professor sem permissão, processou a administração escolar, uma bibliotecária e uma professora assistente. O caso aconteceu no estado americano do Michigan e o processo foi aberto na terça-feira (14).  

O pai, Jimmy Hoffmeyer, pede indenização de US$ 1 milhão, alegando que os direitos constitucionais da menina foram violados, e que houve discriminação racial, intimidação étnica, inflição intencional de sofrimento emocional e agressão.  

Jimmy Hoffmeyer, que tem ascendência negra e branca, disse que no mês de março sua filha chegou em casa com grande parte do cabelo cortado de um lado da cabeça. A menina contou ao pai que uma colega de classe cortou o seu cabelo com uma tesoura no ônibus escolar.  

“Perguntei o que aconteceu e disse a ela ‘nenhuma criança deveria cortar seu cabelo”, disse Hoffmeyer. “Ela respondeu: ‘mas pai, foi a professora.’ A professora cortou o cabelo para uniformizá-lo. ”  

 A mãe de Jurnee, que é branca, disse que a garota que cortou o cabelo de Jurnee e a professora que o cortou são brancas.  

No documento encaminhado à Justiça, a família alega que o distrito escolar, “falhou em treinar, monitorar, dirigir, disciplinar e supervisionar adequadamente seus funcionários”.  

O Conselho de Educação das Escolas Públicas de Mount Pleasant disse que a funcionária que cortou o cabelo de Jurnee foi repreendida e que uma investigação determinou que, apesar das “boas intenções” da funcionária, o fez sem a permissão dos pais e sem o conhecimento dos administradores distritais, desobedecendo a política escolar. 

Outros dois funcionários estavam cientes do incidente, mas não o relataram. Eles pediram desculpas, disse o conselho. 

Segundo o conselho escolar, a investigação independente não encontrou preconceito racial. A apuração dos fatos inclui entrevistas com funcionários, alunos e famílias e uma revisão de vídeos e fotos, incluindo postagens nas redes sociais. Os administradores distritais também realizaram uma revisão interna do incidente. 

Hoffmeyer disse que o distrito nunca procurou ele ou Jurnee durante as investigações. Agora, a criança frequenta outra escola.    

Com informações do G1

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