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Parintinenses se despedem do médico Marcos Brunner com homenagens

Sentimentos de emoções marcaram as últimas homenagens ao médico Marcos Brunner Picanço, 33 anos, na tarde desta sexta-feira (20)
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Parintins (AM) – Sentimentos de emoções marcaram as últimas homenagens ao médico Marcos Brunner Picanço, 33 anos, na tarde desta sexta-feira (20). Uma grande carreata seguiu atrás do corpo da vítima de Covid-19, que chegou ao Aeroporto Júlio Belém, por volta das 15h20. O cortejo fúnebre saiu em direção à Funerária Bentes para o velório de uma hora e depois sepultamento no Cemitério São José.


Os pais Raimundo Picanço e Alda Pinheiro, os irmãos Marcelo e Marcelle, a esposa, Gabriela Paulain, receberam abraços dos amigos de Marcos Brunner, na chegada ao aeroporto. O apresentador Israel Paulain, cunhado da vítima, o cantor Tony Medeiros, o amo do boi, Gaspar Medeiros, e o cantor Júnior Paulain, fizeram toada de roda em frente ao curral do Boi Garantido.


Torcedor do Boi Garantido, o médico pediu à amigos que, caso morresse, fosse realizada uma despedida em ritmo de toada. O Boi Garantido prestou homenagem aos familiares. O cortejo fúnebre também parou na frente da casa dos pais de Marcos Brunner, na Rua Senador Álvaro Maia, antes de chegar à Funerária Bentes e seguir para o sepultamento no Cemitério São José.

O médico Marcelo Picanço, que começou a atuar durante a pandemia da Covid-19 em Parintins, resaltou o irmão como um grande ser humano. “Foram quase 30 dias nessa luta, desde os primeiros sintomas. Resolvemos levar ele para São Paulo, por ter uma estrutura melhor lá, por ser o centro da medicina no Brasil. Nos últimos dias, ele teve uma melhora muito importante, porém teve uma intercorrência que lhe custou a vida”, declarou.

O irmão da vítima de Covid-19 destacou que a intenção da família era levar e trazer Marcos Brunner vivo, mas a vontade de Deus foi outra. “Eu estou feliz, porque eu sei que ele parou de sofrer e foi para um local onde todos nós queremos chegar. Fica a saudade de um ser humano extraordinário aqui na terra. Meus pais estão bem abalados e ainda não digeriram 100%, mas isso é com o tempo“, frisou.

Marcelo Picanço disse que a família vai viver o luto. “O dia a dia vai ser de saudade diferente de cada coisa que passamos juntos. Com o tempo, Deus nos dará forças para irmos superando aos poucos. Não vai ser a mesma coisa de sempre, por não termos mais ele com a gente, mas vamos viver. Daremos suporte para a filha dele que virou filha de toda nossa família. Tudo que ele deu para ela e para a esposa, daremos juntos“, enalteceu.

Com informações do Parintins24h

Foto: Divulgação

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