O pastor Antônio José Cardoso Cunha, de 26 anos, e a suposta amante Jamile Rolim da Silva, de 20, foram presos em flagrante suspeitos do assassinato de uma criança recém-nascida e ocultação de cadáver em Caucaia, no Ceará.
De acordo com a Polícia Civil, Jamile estava grávida de oito meses quando tomou remédio para abortar a criança, mas o bebê teria nascido com vida. Após o parto, a mulher teria golpeado a criança com um garfo no pescoço e depois levado para o pai, que seria o pastor.
Ele teria se encarregado de dar um fim no corpo do bebê e jogou o corpo da criança em um bueiro. A vítima foi encontrada por agentes da Polícia Civil.
“Tudo iniciou após a entrada de Jamile no hospital, depois desse fato a Polícia Civil deu início ao trabalho investigativo. Antônio José instigou para que houvesse o aborto, que na verdade acelerou o parto. A elucidação foi muito rápida, embora os depoimentos dos dois sejam divergentes. Ela confessou em detalhes e chegamos aos fatos”, disse o delegado Harley Filho, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O delegado disse, ainda, que o pastor queria ser visto com credibilidade na comunidade. “Por ser um líder religioso, e esse filho e o relacionamento extraconjugal iriam comprometer essa imagem que ele almejava. Essa seria a motivação. E ela atendeu ao pedido dele”, disse.
A notícia do envolvimento do pastor no crime revoltou os moradores, que invadiram a casa onde ele morava e usava como igreja e quebraram tudo o que viam pela frente. Algumas pessoas se aproveitaram da confusão para roubar objetos do local.
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