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Patrick Araújo é anunciado como novo levantador de toadas do Boi Caprichoso

Natural de Juruti, no Pará, Patrick Araújo terá missão de substituir o cantor David Assayag, que retornou para o Boi Garantido. Saiba mais
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Patrick Araújo

Manaus – O cantor Patrick Araújo foi anunciado na noite deste sábado (5), durante a live Ópera Cabocla, em Parintins, a 369 quilômetros da capital como novo levantador de toadas do Boi Caprichoso. Com isso, ele terá missão de substituir o ícone David Assayag nos vocais azulados.

Natural de Juruti, no Pará, Patrick Araújo ganhou fama no Boi Garantido, mas chamou atenção da cúpula azulada pelo talento e carisma. Ele é sobrinho do levantador de toadas do bumbá vermelho, Sebastião Júnior, e ambos irão se enfrentar no Bumbódromo, em 2021.

Além do Boi Caprichoso, ele também exerce o cargo de levantador de cantos tribais da Tribo Muirapinima, uma das protagonistas do Festribal, de Juruti. Patrick coleciona passagens em outros festivais folclóricos da Amazônia.

Retorno

A diretoria do Boi Caprichoso também anunciou a volta do compositor Adriano Aguiar, que estava no Boi Garantido, para o time azulado.

Nascido e criado na Francesa e no Palmares, reduto tradicional do touro negro, ele deve fazer parte da produção musical do Caprichoso e promete trazer novas toadas.

Nas redes sociais, Adriano Aguiar disse que volta para o Boi Caprichoso de cabeça erguida e disposto a encerar novos desafios.

“Voltei de cabeça erguida e a alma leve pois nunca ofendi a nação azul e branca e volto a dizer: somente as pessoas próximas souberam do motivo de eu ter passado esse tempo longe do touro negro”, disse.

Tema

O presidente do Conselho de Artes do Boi Caprichoso, Ericky Nakanome, informou que o tema “Terra, Nosso Corpo Nosso Espírito”, escolhido para o festival de 2020, será mantido. Segundo Nakanome, o tema vai além da arena do Bumbódromo, e revela anseios que remetem à história do Caprichoso.

“O canto para a Terra, para o território comum da humanidade é um brado tingido de azul e branco. O Boi Caprichoso eleva as vozes da resistência para pedir um novo tempo, uma era sem violações contra a mãe natureza. Entendemos que como caboclos/caboclas habitantes da Amazônia, temos o dever de lutar por isso, em todos os contextos e ocasiões”, frisou.

A conselheira de arte Larice Butel recorda os primeiros encontros para a efetivação do tema e do quanto a troca de saberes é crucial para o fortalecimento da luta.

“Cada discussão demonstra se tratar de um objeto de estudo importante e atual. Fundamentar esse debate e mais do que isso, elevá-lo como bandeira em todos os nossos eventos, mostra que o Caprichoso é o Boi da luta popular”, destacou.

Foto: Divulgação

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