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‘Pazuello é um homem da caserna acostumado a dar e receber ordens’, deduz Serafim

O ex-ministro Pazuello não é médico, é um militar e, cumpriu o que foi determinado pelo presidente, avaliou Serafim
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Dentre as pautas destacadas no programa Resenha Política, do Portal Tucumã, desta sexta-feira (7), o tema CPI da Pandemia não poderia ficar de fora, principalmente com a presença do deputado estadual Serafim Corrêa (PSB), que fundamentou as atitudes do ex-ministro Eduardo Pazuello como sendo a de um “homem da caserna” – que é próprio de militar – vida submetida a obrigações imperativas.

“O ex-ministro Pazuello é um homem da caserna. Ele não é um homem da política, um homem da dialética. Ele não é médico, é um militar e, cumpriu o que foi determinado pelo presidente da República”, deduziu Serafim Corrêa.

Para o deputado Serafim Corrêa, o fato de Pazuello ser um general de divisão do Exército Brasileiro, acostumado a seguir ordens sem argumentar, contribuiu para que as ações dele como ministro fossem somente de aplicar aquilo que o presidente Bolsonaro defende como certo. O presidente nunca acreditou que a solução para a Covid-19 fosse a vacina, para ele o tratamento deve ser realizado com cloroquina, assim que o então ministro Pazuello seguiu, órdens.

“Ele é acostumado a dar ordens e receber ordens, isso explica também a desculpa de Pazuello não comparecer para prestar o depoimento no dia marcado. Vendo que ele ainda não estava preparado, foi decidido que o mais óbvio é ganhar na audiência da CPI, por isso alegou suspeita de Covid-19, visto que havia tido contato com pessoas com a doença. Com isso ganhou tempo para se preparar”, considerou Serafim, frisou, acrecentando que Pazuello terá dificuldades para se defender durante a CPI.

O deputado disse ainda que concorda com a medida do presidente da CPI, que é senador da bancada amazonenses, que mesmo adiando a data não permitiu que a entrevista de Pazuello acontecesse de forma on-line, visto que dessa forma ele teria recursos para alterar o depoimento verdadeiro. E deu o exemplo de uma mulher que na ocasião de um depoimento na Casa Legislativa fingiu passar mal durante a entrevista presencial. E na entrevista virtual teve uma multidão de pessoas para lhe orientar no que dizer. “Ela em casa teve quem manobrasse a internet para ela “

Serafim também lembrou o desrespeito e ousadia do ex-ministro quando esteve em Manaus e entrou em shopping sem máscara, descumprindo um decreto estadual. “Uma afronta ao governador do Estado”, definiu.

Para o parlamentar, em uma outra oportunidade Pazuello não terá mais desculpas.

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